
Viktor Gyokeres ajudou a equipa do Sporting a carimbar uma vitória sofrida (mas merecida), frente ao Arouca por 2-1, com um golo e muito futebol.
O nome é Viktor Einar Gyokeres, nasceu na capital sueca – Estocolmo, tem atualmente 25 anos e chegou ao Sporting este verão com a tarefa de marcar os golos que faltaram ao clube de Alvalade em muitos jogos na época passada.
Verdade seja dita que poucos o conheciam, muitos desconheciam da existência, ou nem sequer acompanhavam os jogos do Coventry City, clube a atuar no segundo escalão inglês. No entanto, o elevado valor investido de 20 milhões de euros dado pelo Sporting deu a entender que não se tratava de um jogador de segunda linha.
Rapidamente os sportinguistas aperceberam-se de que tinham um avançado acima da média, Gyokeres não necessitou de tempo de adaptação e com poucos jogos parecia que já fazia parte da sua equipa há anos – o que muitos avançados têm dificuldade em alcançar nos primeiros tempos, quando mudam de clube (Arthur Cabral do Benfica e Fran Navarro do Porto são exemplos perfeitos).

Os oito golos e duas assistências em nove jogos do sueco esta temporada comprovam esta afirmação. Contudo, não são apenas os números que fazem com que as exigentes bancadas de Alvalade se apaixonem por um jogador, o toque de bola, as movimentações, o trabalho defensivo, efusivamente aplaudido pelos adeptos do Sporting no jogo contra o Arouca, quando Gyokeres desceu bastante e roubou uma bola a um jogador da equipa adversária, impedindo que esta conseguisse virar o resultado numa transição perigosa, numa altura em que o Sporting estava em desvantagem numérica e toda a técnica que mostra que este avançado tem bastante qualidade.
São estes pequenos detalhes que causaram o famoso “Amor à primeira vista” entre Viktor Gyokeres e o “adepto” do Sporting. Um mostra o total empenho e esforço dentro de campo e o outro aplaude e grita o nome deste jogador que, tal como referi no início do texto, era provavelmente a peça que faltava no Sporting.
Artigo de Bartolomeu Mateus