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Sporting CP 0-2 GD Chaves: Transmontanos roubam chave da vitória

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A CRÓNICA: QUEM NÃO MARCA, SOFRE

Em termos desportivos, o Sporting CP não estava a ter um bom começo no campeonato (1D, 1E e 1V). Esta noite era a “chave” para abrir a porta das vitórias e dar confiança aos adeptos. Era esse o objetivo, mas da teoria à prática é uma longa distância e continuou o mau arranque.

Parece que a tal chave estava um pouco enferrujada. Não quis entrar. É certo que o Sporting CP tinha o controlo total da bola, mas, face à organização defensiva do Chaves, eram evidentes as dificuldades de construção/definição no último terço. Tornara-se num jogo de paciência e os leões iam procurando soluções que corroborassem quem mandava mesmo ali. O jogo era de sentido-único e acabaram por encontrar, mas faltou-lhes muita eficácia e, porventura, um pouco de sorte.

O início de segunda parte foi um espelho da primeira: clara superioridade leonina e falta de definição no último terço. Exigia-se a bola dentro da baliza, antes que algo de terrível acontecesse. E aconteceu. Foi o velho ditado: quem não marca, sofre. E não foi um golo, foram dois!

Em cinco minutos, Steven Vitória e Juninho colocaram o Chaves com uma vantagem folgada em casa do Sporting. Será que depois da tempestade ainda vinha a bonança? Pelo menos, hoje não era de certeza.

Ainda que o Chaves tenha acabado a jogar com dez (Patrick Fernandes expulso), vence pela primeira vez em Alvalade e regressa a casa feliz com uma vitória importante e difícil.

A FIGURA

Paulo Vítor (GD Chaves): Para mim, é o grande herói da noite. Podemos obviamente olhar para a falta de eficácia do Sporting, mas também temos de dar mérito ao guarda-redes Paulo Vítor. Fez nove defesas (seis dentro de área) e cinco saídas de punho. Paulo Vítor e a grande Muralha de “Chaves”.

O FORA DE JOGO


Falta de eficácia do Sporting CP: Durante praticamente todo a partida, o Sporting esteve por cima e montou um cerco à baliza do Chaves. Tinham o controlo, acabaram por ter as oportunidades, só faltou mesmo a eficácia. Não marcar é um caminho estreito para o insucesso.

 

ANÁLISE TÁTICA – SPORTING CP

Na quarta jornada da Liga Portuguesa, o Sporting reutilizou o seu habitual 3-4-3 com Pedro Gonçalves a oito e Rochinha a titular pela primeira vez. Sem bola, notou-se a pressão ao portador do esférico, uma ótima reação à perda e uma postura mais agressiva no flanco direito, instalando mais homens de modo a ganhar superioridade numérica e a evitar a progressão do adversário por este corredor. Isto por Bachi ser, possivelmente, o jogador que mais poderia desequilibrar.

No panorama ofensivo, ainda que circulassem bem a bola, apresentaram algumas dificuldades de construção/definição no último terço e, depois, de eficácia. A frente de ataque leonina beneficiou de uma mobilidade posicional. Francisco Trincão atuou principalmente sobre a ala direita, mas também procurou zonas interiores de modo a promover combinações. Edwards jogou no apoio/ligação entre setores, mirando o último passe. Rochinha esteve mais pela ala esquerda na primeira parte e mais pela ala direita na segunda.

 

ONZE INICIAL E PONTUAÇÕES

Adán (6)

Nuno Santos (7)

Coates (6)

Luís Neto (7)

Gonçalo Inácio (6)

Ricardo Esgaio (7)

Manuel Ugarte (7)

Pedro Gonçalves (6)

Francisco Trincão (8)

Marcus Edwards (7)

Rochinha (5)

SUBS UTILIZADOS

Matheus Reis (6)

Morita (6)

Rodrigo Ribeiro (6)

Jeremiah St. Juste (6)

ANÁLISE TÁTICA – GD CHAVES

O GD Chaves de Vítor Campelos variou entre o 4-3-3 e o 4-4-2, consoante onde estava o esférico para pressionar. Quando o Sporting CP se aproximava mais da área, observa-se as linhas média e defensiva algo mais juntas de modo a encurtar as combinações no último terço. O objetivo era defender a baliza com um grupo bem organizado e compacto e, sempre que possível, sair em contra-ataque rápido. Nos últimos dez minutos, dado a vantagem no marcador, o Chaves defendeu em 5-4-1.

ONZE INICIAL E PONTUAÇÕES

Paulo Vitor (9)

Bruno Langa (7)

Nélson Monte (7)

Steven Vitoria (9)

João Correia (7)

Guima (5)

Kevin Lenini (7)

João Mendes (4)

 Batxi (8)

Hector (5)

Bernardo Sousa (6)

SUBS UTILIZADOS

Juninho (7)

Nwankwo Obiora (6)

Euller (5)

João Queirós (6)

Patrick Fernandes (3)

BNR na Conferência de Imprensa:

 

Sporting CP

BnR: Não foi possível colocar pergunta ao treinador do Sporting CP, Rúben Amorim.

 

GD Chaves

BnR: Boa noite míster. Antes de mais, parabéns pela vitória. O Chaves alternou entre o 4-3-3 e o 4-4-2, consoante onde estava o esférico para poder pressionar.  À medida que o Sporting se aproximava da sua área, podíamos observar as linhas média e defensiva mais juntas de modo a proteger sobretudo o jogo interior e limitar a construção do Sporting. A ideia era defender a baliza com uma organização compacta e sair em transição rápida. Nos últimos 10 minutos, ainda defendeu em 5-4-1 para proteger o resultado. Foi esta a estratégia para o jogo de hoje?

Vítor Campelos: Sim, a estratégia foi um pouco isso: defender com duas linhas de quatro. Na primeira parte, não estávamos a ser tão agressivos nas disputas de bola. Creio que fomos organizados defensivamente, o que é muito importante. Para além disso, pecámos muito nas vezes que recuperámos bola. Perdemos muito rápido. Treinamos para tirar a bola da zona de pressão e tentar ligar médios do lado contrário para acelerar em corredor, mas estávamos a demorar muito a soltar bola quando recuperávamos.

Artigo revisto por Joana Mendes

Diogo Lagos Reis
Diogo Lagos Reishttp://www.bolanarede.pt
Desde pequeno que o desporto lhe corre nas veias. Foi jogador de futsal, futebol e mais tarde tornou-se um dos poucos atletas de Futebol Freestyle, alcançando oficialmente o Top 8 de Portugal. Depois de ter estudado na Universidade Católica e tirado mestrado em Barcelona, o Diogo está a seguir uma carreira na área do jornalismo desportivo, sendo o futebol a sua verdadeira paixão.

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