Vitória FC 2-0 UD Oliverense: O injusto fim de um sonho

    A Oliveirense não deixava o Vitória respirar e ao minuto 39 desfrutou de uma nova oportunidade. Ricardo Tavares, de fora de área, rematou forte para (mais) uma excelente intervenção do guardião sadino. Era visível o sinal mais para a equipa de Oliveira de Azeméis.

    Chegado o intervalo, o Vitória só tinha de agradecer à sorte e ao seu guarda redes. Só uma equipa é que merecia, de facto, estar na frente do marcador. A equipa da Oliveirense praticou um bom futebol e dispôs das melhores oportunidades do encontro (atirou, na primeira meia hora de jogo, a bola três vezes aos ferros). O resultado era extremamente injusto e colocava-se a pergunta: seria a equipa de Aveiro capaz de manter o bom ímpeto e o bom futebol na segunda parte? Por sua vez, a equipa do primeiro escalão desiludia na primeira parte e José Couceiro tinha, impreterivelmente, de mudar algo na sua equipa para vencer o encontro.

    A segunda parte começou e o técnico sadino acordou. Percebendo a má primeira parte da sua equipa, o técnico operou duas substituições (André Pedrosa e Arnold foram lançados para os lugares de Patrick e de André Sousa) com o intuito de acordar os seus jogadores e de mudar o rumo da partida.

    Contudo, nada nem ninguém parava a Oliveirense. Do meio da rua, Sérgio Ribeiro rematou com perigo e Pedro Trigueira (mais uma vez) quebrou as intenções dos encarnados.

    O Oliveirense poderia ter chegado ao empate, no entanto, faltou a eficácia Fonte: FPF
    A Oliveirense poderia ter chegado ao empate, no entanto, faltou eficácia
    Fonte: FPF

    Ao contrário do que seria de esperar, a partida arrefeceu (e muito!). Só ao minuto 66 é que voltou a haver uma ocasião de golo. Cruzamento efetuado para o segundo poste e o recém-entrado, Serginho, falhou escandalosamente o golo, atirando muito por cima.

    A dez minutos do fim a Oliveirense voltou a dar sinal de vida. Riascos cabeceia de cima para baixo já na pequena área e o enredo deste jogo mantem-se: enorme defesa de Trigueira.

    Foi já depois dos noventa que o Vitória fez o seu segundo golo. Gonçalo Paciência (quem mais poderia ser?) passou, brilhantemente, por Sérgio Silva. Ao tentar marcar, a bola sobrou para Allef que, à boca da baliza, não perdoou. As esperanças da Oliveirense morreram neste lance.

    A segunda parte foi bem diferente da primeira, grande parte por causa do défice físico dos homens de Pedro Miguel, mas também pelo facto da equipa sadina estar mais coesa defensivamente, diminuindo as oportunidades e empobrecendo o jogo. Estava, assim, tudo ao gosto do Vitória que, diga-se injustamente, estava na frente do marcador. O jogo terminou com um resultado mais do que injusto. A equipa da Oliveirense merecia muito mais e só pecou mesmo na eficácia. Por sua vez, o Vitória bem pode agradecer ao seu guarda redes e a Gonçalo Paciência. Sem eles, a final seria só um sonho. Com eles, é uma realidade.

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    Guilherme Anastácio
    Guilherme Anastáciohttp://www.bolanarede.pt
    O Guilherme estuda jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social e tem o sonho de ser um jornalista de eleição. O Sporting Clube de de Portugal é uma das maiores paixões que Guilherme tem, porém, é ao mote do lema da moda “Support your local team”que acompanha a equipa do Estoril-Praia. Sendo natural de Cascais, desde pequeno que apoia a equipa da linha e que é presença assídua no António Coimbra da Mota.                                                                                                                                                 O Guilherme escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.