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Jogo Limpo: Análise à 9.ª Jornada da Primeira Liga

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CD Feirense – Rio Ave FC

– Braço na área de Marcão, Rio Ave FC, aos 13 minutos

Decisão Correta: Este é um lance muito complicado de se justificar e, não estando na cabeça do árbitro, aquilo que eu posso dizer é que os árbitros, por indicação do Conselho de Arbitragem, foram aconselhados a desvalorizar o facto de um jogador colocar os braços atrás das costas, não sendo isso impeditivo de marcação de falta se a bola embater no braço. Aquilo que é dito aos árbitros é que terá que ser a equipa de arbitragem a avaliar se o jogador tirou partido dos seus braços para cortar a trajetória da bola ou não, independentemente de os braços estarem colocados atrás das costas. Neste caso, e com o auxilio do vídeo-árbitro, parece-me que a equipa de arbitragem entendeu que o jogador do Rio Ave, Marcão, não tirou partido dos braços para cortar a trajetória da bola, pelo que a decisão de não assinalar falta tem que ser considerada correta.

 

– Expulsão de Rocha, CD Feirense, aos 35 minutos

Decisão Incorreta: Se no primeiro amarelo a Rocha não há nada a dizer, sendo um entrada negligente sobre Geraldes, este já deixa algumas dúvidas. Após um lance de confusão na área, o jogador do Feirense acaba por tocar com o braço na bola enquanto estava no chão; visionadas as imagens, podemos constatar que Pelé dá um toque da bola muito perto de Rocha, enquanto este vinha a fazer um carrinho, acabando a bola por embater no braço do Rocha. A Lei 12 sobre lances deste género diz o seguinte: “O árbitro deve ter em consideração os seguintes critérios: o movimento da mão na direção da bola (e não a bola na direção da mão) e a distância entre o adversário e a bola (bola inesperada)”.  Pegando nestes dois critérios que a Lei 12 menciona, não acho que houvesse lugar para a marcação de falta pois Pelé toca a bola muito perto de Rocha, e fazendo deste lance uma bola inesperada.

 

– Expulsão de Bruno Teles, Rio Ave FC, aos 54 minutos

Decisão Correta: Dois amarelos bem mostrados por duas faltas negligentes de Bruno Teles; nada a dizer.

 

– Golo anulado a Tarantini, Rio Ave FC, aos 57 minutos

Decisão Correta: Lance de difícil análise, mesmo com recurso às imagens televisivas. O árbitro anula o golo a Tarantini devido a um toque nas costas do defesa do Feirense. As imagens não conseguem esclarecer muito bem se o toque é forte ou algo de leve, casual do jogo, pelo que neste caso dá-se o beneficio da dúvida ao árbitro que estava em campo e perto do lance, aceitando-se a sua decisão.

 

– Grande penalidade sobre Guedes, Rio Ave FC, aos 59 minutos

Decisão Incorreta: Um dos piores erros em que um árbitro pode cair é o de perder o seu critério, e Rui Oliveira perde o seu neste lance. Se aos 57 minutos anula um golo a Tarantini por um toque nas costas do defesa do Feirense, aqui tinha que ser marcada a grande penalidade a favor do Rio Ave pelo toque nas costas do defesa do Feirense em Guedes.

 

– Grande penalidade sobre Etebo, CD Feirense, aos 64 minutos

Decisão Incorreta: O árbitro atravessava claramente um período mais nervoso no jogo e cometeu outro erro neste lance. Mesmo após a consulta do vídeo-árbitro, Rui Oliveira não viu a maneira negligente como Marcelo interrompeu o prosseguimento da jogada de Etebo. É bem percetível nas imagens televisivas a “joelhada” que Marcelo dá em Etebo, que já tinha passado a bola pelo defesa vila-condense.

 

– Expulsão de Marcão, Rio Ave FC, aos 75 minutos

Decisão Correta: Muito útil o vídeo-arbitro aqui. Após uma primeira análise do árbitro em campo, que classificava a falta de Marcão como falta negligente e, como tal, admoestando o central com cartão amarelo, o visionamento das imagens trouxe justiça à decisão. Podemos constatar que foi uma falta com força excessiva, o que deve ser sancionado com o cartão vermelho e não amarelo. A Lei 12 é muito especifica neste caso” um jogador é passível de ser expulso ao tornar-se culpado de uma falta grosseira”. Muito bem o contacto entre o árbitro e o vídeo-arbitro neste lance.

Rui Pedro Cipriano
Rui Pedro Ciprianohttp://www.bolanarede.pt
Nascido e criado no interior, na Covilhã, é estudante de Ciências da Comunicação, na Universidade da Beira Interior. É apaixonado pelo futebol, principalmente pelas ligas mais desconhecidas, onde ainda perdura a sua essência e paixão.                                                                                                                                                 O Rui escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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