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O Passado Também Chuta: A Quinta do Buitre

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o passado tambem chuta

A “Quinta do Buitre” foi muito mais do que quatro jogadores. Foi o Madrid do presidente Mendonça, onde se conta que os jogadores, ou certos jogadores, tinham um mimo especial que se traduziu em chorudos contratos. No entanto, como grupo procedente das camadas inferiores do clube, a Quinta foi também mais do que quatro. Ochotorena era o guarda-redes da equipa da formação e chegou a internacional; Chendo foi o defesa-direito do Real Madrid e da Seleção durante muitos anos além de ser o capitão, até que se cansou do Real. Francis, capitão do Castilla, a equipa da formação, foi um excelente central, que brilhou a grande altura no Espanhol de Barcelona até que as lesões perturbaram a sua carreira. E mais alguns craques que a minha memória não tem presente.

Como grupo mediático estava formado, exclusivamente, por Manolo Sanchis, Rafael Martin Vasquez, Michel e Emílio Butraguenho. O carisma de Butraguenho e César Iglésias do jornal El País batizaram o grupo. Posteriormente lembraram-se de que Miguel Pardeza também era membro de pleno direito. Também como grupo ficou além das suas possibilidades e utopias; tropeçou na Europa com o Milão de Van Basten. No entanto, ganhou o que lhe apeteceu em Espanha e somou duas Taças da UEFA. Evidentemente, estes jovens jogadores foram agasalhados com a aquisição de jogadores como o guarda-redes galego Paco Buyo, o defesa-medio Gordillo ou o goleador mexicano Hugo Sanchez. Em contraposição, este grupo de jogadores foi apelidado a “Quinta dos Machos”.

A Quinta do Buitre
A Quinta do Buitre

Os entendidos e outros fabricantes de opinião alimentaram debates sobre qual dos membros da Quinta do Buitre sobressaía em relação aos restantes; um número considerável de opiniões situou o centrocampista Rafael Martin Vasquez como o vértice de qualidade do grupo. Possivelmente, Martin Vasquez reuniu um somando de qualidades superiores aos restantes, mas este grupo teve um jogador que enchia todas as medidas e todas as importâncias dentro de um relvado: chamava-se Manolo Sanchis. Foi um médio reconvertido a defesa-central. Foi o capitão, depois de Chendo entregar a braçadeira, e foi o único que levantou a Taça da Europa. Para ser defesa-central não era muito alto mas tinha uma excelente técnica e saía com a bola jogada como um craque. Também não posso esquecer um dos jogadores paralelos desta mediática Quinta. Não me posso esquecer do extraordinário marcador que foi o defesa-direito Chendo. O futebol pode ser belo a atacar e a defender.

Além de ter a má ventura de tropeçar com o Milão de Van Basten, esta geração recebeu várias críticas pela carência da Taça da Europa. Mendonça, o Presidente da Quinta, foi acusado de os tratar à base de docinhos e miminhos bem traduzidos em cifrões. Não sei, nunca se poderá saber, mas parece-me que eram excelentes; no entanto, nunca possuíram a excelência do Milão de Van Basten. Ser segundos no mundo da alta competição muitas vezes é considerado uma derrota; eu discordo deste tipo de avaliações. O Brasil do Sócrates que disputou o Mundial de Espanha foi eliminado; no entanto, ainda hoje é recordado pela sua beleza e qualidade.

Resta recordar que o treinador que os começou a introduzir na primeira equipa do Real Madrid foi e chamou-se Alfredo Di Stéfano.

José Luís Montero
José Luís Montero
Poeta de profissão, José simpatiza com o Oriental e com o Sangalhos.                                                                                                                                                 O José não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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