📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:

Que jogos devo rever nesta quarentena? Brasil 0-1 França

- Advertisement -

O que esperar de uma partida em que podemos ver em simultâneo jogadores como Roberto Carlos, Kaká, Ronaldinho, Ronaldo, Patrick Vieira, Zidane ou Henry? Isto em pleno Mundial, a competição mais prestigiante do imaginário futebolístico, sendo certo que seria difícil acontecer em qualquer outra competição. Tal aconteceu a 1 de julho de 2006 no Commerzbank Arena em Frankfurt a contar para os quartos de final do Mundial e, sobre o jogo, o melhor que me ocorre dizer é o seguinte: valha-nos Zidane. Ou pelo menos à França. Mas já lá vamos.

As seleções vencedoras das duas edições anteriores partiram para a Alemanha como crónicas candidatas ao título e foram integradas nos grupos F e G. Do lado dos brasileiros, estes ultrapassaram facilmente o seu grupo depois de três vitórias frente à Austrália, Croácia e Japão. Por seu lado, os franceses sentiram mais dificuldade para passar esta fase, tendo registado apenas um triunfo e dois empates, num grupo que contava com a Suíça, República da Coreia e Togo. O segundo lugar da França levou a Seleção a enfrentar a Espanha nos oitavos de final e os canarinhos defrontaram o Gana, onde ambos despacharam os seus oponentes e marcaram encontro na ronda seguinte, num dos desafios mais aguardados do ano.

Quanto ao jogo em si, e quem olhar para os dois onzes, pensa estar perante um fascínio futebolístico com tanta história presente entre as duas nações e com tantos craques ao dispor – respondendo concretamente à pergunta de partida. Contudo, a análise deste desafio remete-nos para uma realidade alternativa, podendo-se afirmar que a expectativa superou aquilo que de facto se viu. Principalmente do lado canarinho, a exibição ficou muito aquém daquilo que era exigível para um conjunto com tanta qualidade individual e que era a seleção campeã em título, convém relembrar.

Carlos Alberto Parreira escalou um onze com um trio de centrocampistas, juntando Juninho a Gilberto Silva e Zé Roberto, com Kaká e Ronaldinho mais adiantados e a atuarem soltos no apoio a Ronaldo.  A colocação de três médios, que não vinha sendo hábito, antevia um plano de maior contenção perante um opositor bem mais forte do que os que havia defrontado anteriormente. Do lado dos gauleses, Raymond Domenech apresentou o seu melhor onze, organizando a equipa no habitual 4-2-3-1 sem mexidas de relevo.

A seleção brasileira não vinha praticando um grande futebol neste Mundial e manteve esse desígnio neste confronto, no qual ficou retratada uma equipa sem ideias e bastante apática, que se despediu desta maneira da Alemanha. Em sentido contrário, esteve uma França que dominou as operações e justificou por completo a passagem à fase seguinte. A superioridade dos bleus foi evidente, destacando-se o bloco do meio campo composto por Vieira e Makélélé e sobretudo a magia de Zidane.

Esta foi por certo uma das melhores exibições individuais da carreira de Zizou que passeou toda a sua classe no relvado, mostrando a sua melhor versão, e deve servir de exemplo para qualquer adepto que procure momentos de inspiração no futebol. O melhor mesmo é acompanhar o desafio, pois vale sempre a pena recordar esta reunião de craques e deliciar-se com o perfume que o atual técnico dos merengues deixou, um dia, por aí espalhado.

ONZES INICIAIS E SUBSTITUIÇÕES:

Brasil – Dida; Cafu (Cicinho, 76’), Lúcio, Juan, Roberto Carlos; Zé Roberto, Gilberto Silva, Juninho (Adriano, 63’); Kaká (Robinho, 79’), Ronaldinho, Ronaldo

França – Barthez; Sagnol, Thuram, Gallas, Abidal; Patrick Vieira, Makélélé, Zidane; Malouda (Wiltord, 81’), Ribéry (Govou, 76’), Tiherry Henry (Louis Saha, 85’)

Artigo revisto por Inês Vieira Brandão

André da Silva Amado
André da Silva Amadohttp://www.bolanarede.pt
O desporto em geral atrai este jovem aveirense mas é o futebol a sua maior paixão. As conversas com amigos e familiares costumam ir dar ao futebol, hábito que preserva desde sempre. Poder escrever sobre esta vertente é o que o satisfaz, com o intuito de poder acrescentar algo de positivo ao ambiente em torno do futebol nacional.                                                                                                                                                 O André escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Subscreve!

Artigos Populares

Ruben Amorim elogia jogador e admite: «Enfrentámos uma equipa que está a passar por dificuldades e isso era visível»

Ruben Amorim falou com os jornalistas durante a noite desta segunda-feira, depois da vitória do Manchester United contra o Wolverhampton.

Gil Vicente empata contra o Vitória SC e falha aproximação ao Benfica

O Gil Vicente e o Vitória SC não foram além de um empate a zero, num encontro válido pela 13.ª jornada da Primeira Liga.

Xabi Alonso continua a ser atacado: pai de jogador não perdoa o treinador e recorre à Bíblia

Xabi Alonso continua a ser criticado. Desta vez foi o pai de Endrick a deixar um ataque ao atual treinador do Real Madrid.

Fim da linha: Paços de Ferreira prepara-se para mudar de treinador

Filipe Cândido deve abandonar em breve o comando técnico do Paços de Ferreira. Já existe acordo entre as duas partes.

PUB

Mais Artigos Populares

Bruno Fernandes bisa e assiste na goleada do Manchester United frente ao Wolverhampton

O Manchester United deslocou-se ao terreno do Wolverhampton na 15.ª jornada da Premier League, vencendo de forma convincente por 4-1.

Reencontro com fantasma do passado | Bayern de Munique x Sporting

Praticamente 17 anos depois, o Sporting prepara-se para defrontar o Bayern de Munique, novamente num jogo para a Champions League

Osasuna soma vitória e ‘afunda’ Levante no fundo da tabela da La Liga

O Osasuna recebeu e venceu o Levante por duas bolas a zero, num encontro válido pela 15.ª jornada da La Liga.