[tps_title]8º André Cruz[/tps_title]

O senhor canhoto que sabia marcar livres diretos de forma fantástica. Depois de jogar vários anos em Brasil, Bélgica e Itália, André Cruz veio para Alvalade, tal como Peter Schmeichel, na época 1999/2000. Constituiu dupla de centrais com o também histórico Beto. Na retina, além da experiência, fica o bom sentido de posicionamento e o respeito que impunha aos dianteiros contrários. Além disso, o brasileiro tinha no seu pé esquerdo uma arma fenomenal. Os seus golos de bola parada eram magníficos. Destaco cinco: um livre direto na época de estreia, em que deixou Vítor Baía parado a olhar; outro em que bateu Iker Casillas na Liga dos Campeões; um golo de canto direto em Leverkusen, também na Champions 2000/01; e, por fim, os mais memoráveis. Os dois livres diretos que apontou no jogo do título em 2000, no terreno do Salgueiros. André Cruz será para sempre um dos melhores marcadores de livres diretos que já vi jogar.