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Leeds United FC | A crónica de um regresso anunciado

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A Primeira Liga Inglesa é, para muitos, a melhor liga de futebol do mundo. É nela que grande parte dos jogadores querem jogar, que grande parte dos treinadores querem treinar. Sem margem para qualquer dúvida é o campeonato que mais competitividade apresenta e que mais apaixona os adeptos. Hoje falo-vos do Leeds United FC.

A um nível um pouco inferior, mas igualmente competitivo, temos a Segunda Liga Inglesa, de onde anualmente surgem equipas que surpreendem pela qualidade que apresentam e que se batiam perfeitamente com clubes de primeira linha de outros campeonatos europeus. Se assim não fosse não teríamos histórias para contar como a do Leicester City FC que, depois de ter subido de divisão em 2015, se sagrou campeão inglês em 2016.

O ano de 2020 foi, a todos os níveis, atípico e diferente, também neste meio que tanto nos apaixona e de que sentimos tanta falta em tempos de pandemia. Mas se há coisa que não surpreendeu assim tanta gente foi o facto de o Leeds United FC se ter sagrado campeão e ter voltado, 16 anos depois, à Primeira Liga Inglesa. Isto porque desde a temporada passada que a equipa de Marcelo Bielsa se tem assumido como uma das favoritas à subida de divisão e, apesar de ter fracassado numa primeira tentativa, frente ao Derby County FC, consegue agora o passaporte direto, aliado ao título de campeão.

Falando um pouco em estatísticas, recordemos que, em 46 jogos disputados, a equipa do antigo jogador argentino venceu 28, tendo empatado e perdido por nove vezes, atingindo assim a marca dos 93 pontos (mais dez do que o segundo classificado). Em termos de golos foi, a par do West Bromwich Albion FC, o segundo melhor ataque com 77 marcados, apenas atrás do terceiro classificado, Brentford FC, que chegou aos 80. Em relação aos sofridos foi a melhor equipa do campeonato, tendo concedido apenas aos adversários.

Como foi anteriormente referido, a última vez que os Peacocks estiveram no principal escalão do futebol inglês foi há 16 anos atrás, em 2003/04, na altura sob o comando de Peter Reid (despedido a meio da temporada) e Eddie Gray. Com apenas 33 pontos, eram assim despromovidos para a divisão onde passariam os seus anos seguintes, vividos de forma algo conturbada.

A verdade é que esta despromoção foi algo chocante, uma vez que o Leeds United FC era, até então, uma das boas equipas a atuar em Inglaterra, ainda que com prestações algo inconstantes. Para ter uma pequena ideia, este é um clube que conta já com três campeonatos ingleses, (foi vice campeão por cinco vezes) uma Taça de Inglaterra, uma Taça da Liga e um segundo lugar na Liga dos Campeões de 1974/75, depois de ter perdido por duas bolas a zero frente ao FC Bayern Munique. Por outro lado, venceu o título da Segunda Liga em quatro temporadas, o que significa que as passagens pelos escalões inferiores são algo recorrentes.

Em relação ao futuro, espera-se que seja sorridente. O clube vive dias mais pacíficos que proporcionam uma boa readaptação à Primeira Liga e, com algumas contratações que estarão para chegar, o objetivo passará por se afirmar na luta pela manutenção para, nos anos que se seguem, poder dar o salto para patamares mais elevados.

Certamente que nem todos os rumores se irão concretizar, mas nos últimos tempos vários têm sido os jogadores de qualidade apontados aos recém promovidos. É o caso de Danny Rose, Florenzi, Raúl de Tomás, Edinson Cavani, entre outros. Como se sabe, todas estas são longas telenovelas que ainda têm muita lenha por onde arder e cujo desfecho estará bem distante. Ainda assim fica a ideia de que há a intenção de reforçar a equipa, e bem, de forma a torná-la mais competitiva e capaz de disputar a próxima temporada que está já aí à porta.

O futuro é incerto e ninguém saberá de que forma o Leeds United FC se vai apresentar na liga dos grandes. A curiosidade é, evidentemente, enorme, para tudo o que dali possa sair num futuro próximo. Já estiveram no topo, já estiveram no fundo, e parece agora começar uma nova jornada para os amarelos do Elland Road. Os nossos votos são os de maior sucesso para esta equipa mítica do futebol inglês que, se tudo correr bem, vai conseguir voltar aos seus tempos mais gloriosos.

Artigo revisto por Joana Mendes

Guilherme Vilabril Rodrigues
Guilherme Vilabril Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
O Guilherme estuda Jornalismo na Escola Superior de Comunicação de Comunicação Social e é um apaixonado pelo futebol. Praticante desde os três anos, desde cedo que foi rodeado por bola e por treinadores de bancada. Quer ser jornalista desportivo, e viu no Bola na Rede uma excelente oportunidade para começar a dar os primeiros toques.

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