A expectativa em torno do Campeonato do Mundo 2026 é grande em todo o Mundo – inclusive, pelo facto de ser sediado em três países – Estados Unidos, México e Canadá. Além disso, um aspecto que tem chamado bastante atenção é o número inédito de 48 seleções participantes. Um dos pontos mais comentados entre os analistas e os fãs de futebol é o fortalecimento das seleções africanas, que estão cada vez mais preparadas, organizadas e competitivas. A expectativa é a de que possam brilhar ainda mais no maior palco do futebol mundial.
Recentemente, as equipas do continente africano têm mostrado muita evolução, mas não apenas no aspecto técnico, mas também, do ponto de vista tático e estrutural. Com a ampliação do número de vagas, inclusive para a África, a expectativa é de uma presença africana marcante, impactante e ainda mais representativa na próxima edição do mais importante torneio mundial.
Um novo momento para o futebol no continente
Do ponto de vista histórico, as seleções sempre foram reconhecidas por sua técnica, velocidade e força física. Porém, muitas vezes, faltava uma estrutura mais sólida, além de, é claro, uma maior organização fora do campo. Essa qualidade começou a mudar principalmente nas últimas temporadas, muito devido a alguns fatores centrais. Entre eles, está a crescente participação dos jogadores africanos nas ligas europeias. Assim, com mais experiência, disciplina e visibilidade no futebol mundial, estes atletas conseguem destacar-se ainda mais no universo do futebol.
Outro aspecto importante é o aumento do investimento e da formação nas categorias de formação. As federações têm investido cada vez mais no desenvolvimento de atletas que, no futuro, poderão representar as suas nações com orgulho. Por fim, a preparação das equipas técnicas parece estar mais qualificada, para que estas associações tenham uma abordagem tática cada vez mais diferenciada e, sobretudo, profissionalizada. Estas mudanças começam a dar frutos visíveis, tanto dentro como fora de campo, onde o crescente envolvimento dos adeptos e a ascensão das apostas online refletem a atenção que o futebol africano tem conseguido atrair.
A história como um marco importante
Aprender com a história e com as performances anteriores é sempre muito importante. Neste sentido, as seleções africanas têm analisado a fundo o seu desempenho no Mundial do Catar, em 2022. Aquela edição da competição serviu como um divisor de águas, especialmente pela participação positiva e expressiva de algumas seleções, como o Marrocos, por exemplo.
Com um futebol coeso, sólido e muito preciso, algumas equipas tiveram desempenhos que superaram as expectativas e fizeram com que aquela edição do campeonato fosse uma boa referência para um desempenho ainda superior em 2026. De forma individual, estes resultados podem não ter tanta representatividade, mas ao olharmos de forma coletiva, eles explicitam que África não é apenas uma promessa no futebol mundial, mas sim, uma realidade muito sólida e presente.
Aumento das vagas favorece as seleções
A nova configuração do Campeonato do Mundo, agora com um número maior de seleções, abre também mais espaço para os continentes. Essa mudança é significativa pois permitirá que seleções com qualidade, mas que antes acabavam a ficar de fora, agora possam participar e mostrar o seu valor dentro dos campos. Com mais representes, também aumentam as chances de uma seleção ir ainda mais longe. Com isso, os adeptos devem apoiar ainda mais, estando junto, física ou digitalmente, das suas equipas do coração.
Com isso, o sentimento nos países do continente é bastante positivo no que diz respeito ao orgulho, sentimento de pertença e, é claro, na sua conexão com os públicos. Apesar dos avanços, logicamente ainda existem alguns desafios, especialmente no que diz respeito à infraestrutura dos países. No entanto, com o desempenho crescente e cada vez mais destacado, é esperado, que pouco a pouco, as seleções consigam superar quaisquer adversidades neste sentido.
Conclusão: uma mudança de cenários e de papeis
A corrida africana rumo ao Campeonato do Mundo 2026 está mais forte, vibrante e viva do que nunca. Com talento, experiência dos jogadores e muita motivação dos adeptos, o continente posiciona-se como uma ascensão potente no futebol mundial. As seleções não são mais secundárias e agora têm tudo para assumir o papel de protagonismo em grandes histórias no torneio. Que histórias é que 2026 terá para nos mostrar?