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Portugal no Campeonato do Mundo: 2026 tem de chegar rápido!

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Portugal entrou no mundial do Qatar com a esperança de melhorar os oitavos de final alcançados na Rússia em 2018. Naquela altura, caiu perante o Uruguai numa partida onde Edison Cavani fez um bis. Logo, em 2022, a expectativa era ainda maior.

Com uma geração a despontar e a brilhar nas 5 maiores ligas europeias, o destino parecia estar escrito. Contudo, surpresa das surpresas, o final de Portugal foi mesmo em lágrimas.

No entanto, a verdade é que este Campeonato do Mundo do Qatar foi recheado de surpresas e mesmo a seleção vencedora, a Argentina, era a segunda colocada das casas de apostas online, estando atrás do grande favorito, o Brasil. Logo, por falar em surpresas, nada faria então prever que Portugal fosse afastado contra a seleção de Marrocos.

Mas, voltando a Portugal, recapitulemos alguns pontos desta participação.

Talento adormecido

É inegável que Portugal tem qualidade em todos os setores, incluindo jogadores com experiência em ganhar troféus no palco internacional, nomeadamente o EURO de 2016 e a Liga das Nações da UEFA em 2019. Devido a estes fatores, julgava-se que a seleção das quinas tivesse capacidade de competir e prevalecer contra qualquer adversário.

Assim, esta viagem ao Qatar dava esperança a muitos portugueses. No avião com Ronaldo (mais à frente abordamos este ponto) estava uma seleção convincente de jogadores de várias gerações. Pepe, Raphael Guerreiro, Danilo ou Rui Patrício, considerados parte da velha guarda.

Por outro lado, Bruno Fernandes, Bernardo Silva, João Cancelo, Rúben Dias, João Félix ou Rafael Leão vinham com créditos firmados dos seus clubes.

Pepe que, com 39 anos, deu uma lição de exemplo e resiliência, com Rúben Dias a seu lado, formou uma das melhores duplas defensivas do torneio.

Bruno Fernandes e João Félix, a espaços, tentaram remar contra a maré e com a sua criatividade conseguiram golos importantíssimos.

Já outra das estrelas emergentes de Portugal, Rafael Leão, melhor jogador da Seria A italiana em 21/22, veio ao Qatar com os holofotes em cima e prometeu que em 2026 estará ainda melhor. Sendo que neste mundial, conseguiu dois golos de belo efeito.

No cômputo geral, este leque de jogadores, mais os restantes, tentaram, mas por infortúnio ou questões táticas, ou simplesmente pelos acontecimentos de jogo, não conseguiram levar de vencida a armada da seleção de Marrocos.

Portugal Futsal
Fonte: Paulo Ladeira / Bola na Rede

Fernando Santos, engenheiro de saída

Conhecido pela sua postura conservadora, Fernando Santos tentou resguardar a tática e procurar surpreender.

Para esta convocatória, levou o seu grupo forte de jogadores e uma ou outra cara nova. Era preciso sangue fresco na equipa e a convocatória estava apetrechada com os melhores.

Nos três jogos da fase de grupos, ainda que Portugal tenha perdido no último encontro frente à Coreia do Sul, mostrou superioridade. Todas as partidas pareceram controladas e quando era necessário recorrer a novas armas, os jogadores responderam com a sua vontade e motivação.

Além disso, neste mundial, Portugal inovou no meio-campo, criando espaços e circulação para espaços nas entrelinhas.

Ainda assim, apesar de ter sido o “Engenheiro do Euro”, Fernando Santos acabou por afastar-se do cargo de selecionador nacional poucos dias depois do regresso da equipa a Portugal. Sendo que não estará ao leme da seleção para o mundial de 2026. No entanto, um obrigado, ‘mister’, pelos troféus que trouxe ao museu das quinas.

Adeus, Cristiano Ronaldo

Cristiano chegou a este mundial com o objetivo de ser o melhor marcador de sempre por Portugal em mundiais e de levantar o troféu.

Com o seu habitual foco e garra, começou a fase de grupos a todo gás e até marcou um golo. Nos restantes jogos, apesar de muitas oportunidades, não conseguiu somar mais um recorde à sua longa lista.

Apesar disso, tornou-se o único jogador mundial a marcar um golo em cinco fases finais de mundiais. Mesmo que tenha sido o seu último Campeonato do Mundo, Ronaldo deixará saudades e uma marca nesta competição.

Com efeito, resta agora aguardar pelo mundial de 2026 e esperar que esta geração se apresente com uma nova vontade e renove o orgulho que o país sente pela seleção das quinas.

Redação BnR
Redação BnRhttp://www.bolanarede.pt
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