Roger Schmidt esteve presente na conferência de imprensa de antevisão ao duelo entre o Farense e o Benfica na Liga Portugal.
Roger Schmidt já faz a antevisão ao Farense x Benfica para a Liga Portugal, jogo agendado para esta segunda-feira às 20h15 em Faro. O técnico das águias começou por dizer o seguinte:
«Penso que jogar amanhã é bom para nós. Temos a possibilidade de mostrar a nossa atitude em campo e para mim é o mais importante. Aceitar o resultado do jogo de Marselha e focarmos em acabar a época em grande nível. Temos os jogadores focados para o jogo com o Farense. Queremos fazer uma boa partida».
Roger Schmidt abordou a corrida ao título:
«O mais provável é não sermos campeões esta temporada, mas não desistimos. Está tudo do lado do Sporting, fizeram uma época muito consistente e conseguiram muitos pontos. Nós perdemos alguns durante a época. Agora têm sete pontos de vantagem com cinco jornadas por jogar, têm essa vantagem. Não está decidido, mas está praticamente decidido. Temos de fazer o nosso papel. Há 15 pontos por jogar. Claro que gostávamos de fazer a recuperação e podermos ganhar o campeonato.
Roger Schmidt foi questionado se pode garantir aos adeptos encarnados sobre se vai continuar no Benfica na próxima temporada. Eis a longa reflexão do técnico:
Já disse que quando assinei o contrato com o Benfica iria fazer o meu trabalho da melhor maneira. O Benfica é um clube exigente, que quer vencer títulos, e eu tentei fazê-lo, mas perdemos jogos decisivos ao longo do caminho, também na Taça da Liga e Taça de Portugal. Temos de ser frios e analisar os jogos que perdemos e a sua forma. E, agora, na Liga Europa. Estou muito desiludido, nomeadamente neste jogo da Liga Europa. No entanto, como treinador tenho de ter a capacidade de analisar o nosso comportamento em campo. E na minha opinião mostrámos um bom futebol e atitude. Conseguimos criar boas oportunidades. Quando analisamos o contexto histórico, provámos sempre o esforço em todos os jogos, mas nem sempre fomos eficazes. Tivemos oportunidades para decidir os jogos e vencê-los, mas também é algo que faltou durante a época. Infelizmente não conseguimos vencer mais títulos do que a Supertaça. Quando analiso de uma forma mais geral, creio que tivemos um bom desempenho sem vencer todos os jogos. Eu continuo a ver uma equipa com bom espírito no relvado e com potencial de evolução. Percebo a desilusão de não conquistar títulos, mas vejo a evolução dos jogadores, dos mais jovens, da Academia, e creio que há um enorme potencial no plantel. Gosto de ser o treinador desta equipa e compreendo a desilusão. Sei que as expectativas são altas e cabe-nos a nós tomar as melhores decisões para a próxima época para estarmos preparados para vencer. Na minha opinião, o futebol é isto, por vezes. Na época passada fomos campeões e neste momento vivemos um período que continuamos com alguns jogadores da época passada, mas a grande maioria são jogadores novos. É preciso tempo. Eu acho que já disse tudo sobre o assunto
Roger Schmidt questionado sobre o coletivo perde qualidade com Ángel Di María em campo:
«Em primeiro lugar é bom que consigamos vencer jogos sem Di María, mas trata-se de um jogador decisivo, que marca e assiste. Está envolvido em vários momentos atacantes. Não tenho qualquer dúvida sobre o desempenho do Ángel Di María. Trata-se de um jogador que está sempre em boa forma física. Julgo que é o jogador que tem jogado um maior número de jogos ao longo da sua carreira. É alguém com um potencial tremendo para marcar golos. Não é por ele estar em campo ou não, que perdemos qualidade. A equipa depende da qualidade individual. O Di María é um jogador que tem capacidades particulares e que é chave em linhas de passe. Tem demonstrado ao longo da sua carreira. Estou muito satisfeito com o seu desempenho e avalio o jogador de forma positiva».
Roger Schmidt foi perguntado sobre ter estado associado ao Bayern Munique e se seria um objetivo:
«Para mim é um orgulho ser treinador do Benfica. Acho que as minhas palavras foram tomadas quando assinei contrato com o Benfica. Não mudei de ideias. Sabia o que estava a fazer quando assinei contrato com o Benfica. Dei o meu melhor, juntamente com todos os membros do Benfica, dos jogadores ao presidente. Fazer parte do Benfica é uma situação fantástica, mas por outro lado também é de grande exigência. Temos de apresentar resultados de forma bem-sucedida. Temos de melhorar e apostar no desenvolvimento».
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