Na Pedreira, a partida começou quente, com amarelos, assobios ao árbitro, uma jogada de perigo para os visitantes e, aos nove minutos, um pedido de penálti pelos da casa. Pedido, que é como quem diz. Quando o jogo parou, Abel Ferreira “trocou ideias” com o árbitro e convenceu-o a recorrer ao VAR. Resultado: Penálti.
Da marca dos 11 metros, Wilson Eduardo não desperdiçou e colocou os arsenalistas em vantagem. A partir daí, o jogo acalmou e houve menos pontos de interesse. Isso favorecia o Braga, que tentava manter o jogo morno, aproveitando-se depois de jogadas rápidas para aumentar a vantagem.
Depois de algumas tentativas, resultou mesmo, com um “golão” de Paulinho aos 25’, aparecendo entre o defesa e o guardião para finalizar. O Moreirense ainda reagiu e obrigou Tiago Sá a uma boa saída, mas o jogo rapidamente voltou ao ritmo anteriormente imposto e até ao intervalo, só um livre dos da casa, aos 40’, criou algum perigo.
A segunda metade ficou marcada por uma apatia generalizada ainda maior. O Braga não se preocupava muito com esta situação e foi aproveitando para, calmamente, ir vendo passar os minutos até aos 90’.
Depois de Wilson atirar ao poste, em fora de jogo bem assinalado, aos 62’, e um bom livre, aos 74’, os arsenalistas foram tentando assustar em contra-ataque. E foi só mesmo isso que fez, e Paulinho talvez tenha tido motivos para reclamar nova grande penalidade aos 87’.
O golo inaugural madrugador acabou por definir o jogo, e os comandados de Abel Ferreira (que bem lhe podem agradecer) tiveram uma noite tranquila para somar mais três pontos e manterem-se na luta pelo título.
SC Braga: Tiago Sá; Sequeira, Raul, Bruno Viana, Goiano; Ricardo Horta (Fábio Martins 78’), Fransérgio, Claudemir, Ricardo Esgaio (Xadas 85’); Paulinho, Wilson Eduardo (Dyego Sousa 72’)
Moreirense FC: Jhonathan; D’Alberto, Ivanildo, Abarhoun, Ruben Lima; Chiquinho, Neto (Bilel 72’), Arsénio; Pedro Nuno (Heri 45’), Nenê (Teixeira 87’)