Está, neste momento, a decorrer o Campeonato do Mundo de andebol na Alemanha e na Dinamarca. Sem surpresas, as seleções mais poderosas do andebol mundial têm liderado os grupos onde estão incluídas.
A prova conta com alguns jogadores que atuam em Portugal – como Frankis Carol, do Sporting, pelo Qatar, ou Borko Ristovski, do Benfica, que tem brilhado na baliza da Macedónia – e ainda com o antigo internacional português Filipe Cruz, atual treinador de Angola.
No grupo A, a campeã em título, França, segue na liderança com nove pontos, com quatro vitórias e um empate; a Alemanha encontra-se em segundo, um ponto atrás dos franceses; o Brasil já está a conseguir resultados históricos ao garantir o terceiro lugar do grupo (melhor classificação de sempre do país) e a próxima fase da competição com a ajuda do leão Fábio Chiuffa. Com dez pontos, o grupo B é liderado pela Croácia, que tem realizado um campeonato do mundo de grande nível, superando a Espanha, que detém o título de campeão europeu.
O grupo C, idêntico, conta com a Dinamarca no primeiro lugar, com dez pontos, e com a Noruega em segundo, com oito. O grupo D, que tem sido o mais equilibrado, tem a Suécia na primeira posição, com dez pontos, e a Hungria em segundo, com seis pontos. O Qatar está em quarto e Angola fecha o grupo, em sexto, apenas com um ponto.
A Croácia, a Dinamarca e a França têm sido das equipas mais eficientes da prova. Apresentam poucas falhas técnicas e um grau de organização acima da média, exibindo-se como sérios candidatos à conquista do Mundial. Até agora, o melhor marcador é o dinamarquês Mikkel Hansen, com 35 golos em cinco jogos (sete golos por jogo) e uma eficácia de 74% (um registo notável na modalidade). Frankis Carol encontra-se na 12.ª posição, com 25 golos marcados e uma eficácia de remate de 42%. Quanto aos guarda-redes, o melhor até agora é o dinamarquês Niklas Landin, com uma percentagem de defesas de 45%. O benfiquista Ristovski está em oitavo, com um valor percentual de 37%.
São nove as seleções apuradas para a próxima fase da prova: as seleções anfitriãs da Alemanha e Dinamarca, os campeões europeus e mundiais, Espanha e França respetivamente, a Suécia, a Noruega, a Croácia e a Hungria, do guarda-redes do Benfica Ristovski, e o Brasil, que já faz história no Mundial de andebol. Até agora não há surpresas no campeonato do mundo e os “tubarões” têm cumprido com as expetativas.
Texto revisto por: Mariana Coelho
Foto de Capa: Fédération Française de Handball