Andriy Shevchenko foi o melhor jogador do futebol ucraniano, tendo passado por três clubes, Dynamo Kyiv, AC Milan e Chelsea, uma carreira repleta de golos e títulos. Hoje, orienta com sucesso a seleção da Ucrânia. No ano de 2004, venceu o Ballon D’or, pela revista France Football.
Sheva ingressou nos escalões de formação do Dynamo Kyiv, com apenas 9 anos, depois de ter praticado golfe e hóquei no gelo. Aos 18 anos, era visto como uma das grandes promessas do futebol ucraniano, tendo realizado a sua estreia na equipa principal, na época 94/95.
No Dynamo Kyiv, teve duas passagens ao longo da sua carreira, entre 1995 e 1999, e antes de se retirar dos relvados, entre 2009 e 2012. No clube ucraniano, contabilizou 251 jogos e 126 golos marcados, conquistando cinco campeonatos, três Taças da Ucrânia e uma Supertaça.
No verão de 1999/2000, após tornar-se a maior estrela do futebol ucraniano, sendo decisivo no Dynamo Kyiv, transfere-se para San Siro. Em 1999, o AC Milan investiu cerca de 23.91 M€ para adquirir o passe do jovem internacional ucraniano. Mais uma vez, a história de Andriy Shevchenko seria de golos, vitória e títulos, ao serviço do gigante italiano.
Andriy Shevchenko representou o Milan, durante oito épocas, somando 322 jogos e 174 golos marcados, conquistando uma Liga dos Campeões, uma Supertaça Europeia, um campeonato, uma Taça de Itália e uma Supertaça.
A página dourada de Sheva em Milão remete para a final da Liga dos Campeões no dia 28 de maio de 2003, perante a Juventus, disputada em Old Tradford. Após um empate a zero no tempo regulamentar e prolongamento, a decisão foi levada para as grandes penalidades, sendo Shevchenko a marcar a decisiva no frente-a-frente com Buffon. Em 2005, voltaria a ser finalista da Liga dos Campeões, tendo o Liverpool vencido o Milan na lotaria dos pontapés de penálti.
Na época 2006/2007, Andriy Shevchenko protagonizou uma transferência sonante, rumando ao futebol inglês para vestir a camisola do Chelsea, a troco de 43.88 M€. No clube londrino esteve apenas duas temporadas, vencendo uma FA Cup e uma Taça da Liga Inglesa, contribuindo com 22 golos, em 77 partidas. Na temporada de 2007-2008, o Chelsea atingiu a final da Liga dos Campeões, tendo sido derrotado pelo Manchester United de Alex Ferguson e Cristiano Ronaldo, no recurso às grandes penalidades. Nesta terceira final da sua carreira, Shevchenko não saiu do banco de suplentes.

Fonte: FIFA
Nas quatro temporadas que se seguiram, Shevchenko representou, por empréstimo, o Milan e, a título definitivo, o seu Dynamo Kyiv, retirando-se dos relvados aos 35 anos.
Ao serviço da seleção da Ucrânia, Andriy Shevchenko deixou também a sua marca, somando 111 internacionalizações e 48 golos marcados. Esteve em duas grandes competições: no Euro 2012 disputado no seu país, onde não foi além da fase de grupos, e, ainda, no Mundial 2006, onde seria eliminado pela campeã mundial Itália, nos quartos-de-final.
Para sempre, Andriy Shevchenko será recordado pelos rossoneri e pelos adeptos do Dynamo Kyiv. Mas sobretudo, por ter-se tornado a principal figura do futebol ucraniano e um craque a nível mundial, que impressionou pelos dribles e pela frieza finalizadora, ao longo da sua carreira.
Foto de Capa: UEFA
Artigo revisto por Joana Mendes