A CORRIDA: CIRCUITO DIFERENTE, MAS O TRIO DO PÓDIO É O MESMO
Já ouvida «A Portuguesa» que se fez sentir em todo o Autódromo Internacional do Algarve, o relógio contou para a 13h10, onde se deu o fim de um ciclo de 24 anos sem Fórmula 1 em Portugal.
E assim começou. As cinco luzes vermelhas apagaram-se, e deu-se assim o início ao Grande Prémio de Portugal.
A primeira volta acabou por dar esperanças de que seria uma corrida aparatosa, devido à pista húmida. Mas, só passou de um ligeiro susto, onde Sergio Perez (Racing Point) e Max Verstappen (Red Bull) embatem ligeiramente, que deram ao mexicano uma corrida nada fácil de gerir.
Do outro lado, Carlos Sainz (McLaren) e os Mercedes continuavam ali na luta pelos três primeiros lugares, porém, o espanhol da equipa britânica logo se afastou, e deu espaço aos homens da Mercedes para lutarem entre si.
Mais para a frente, destaque para o incidente de corrida entre Lance Stroll (Racing Point) e Lando Norris (McLaren), que acabou por prejudicar ambas as performances, principalmente para o canadiano. Para além dos danos, Stroll recebe dez segundos de penalização (cinco por limites de pista e cinco pela colisão), e acaba por desistir, sendo o único carro que não terminou a corrida.
Sem grandes destaques, é Lewis Hamilton quem vê primeiro a bandeira axadrezada. O piloto britânico da Mercedes faz a sua vitória número 92, ultrapassando, finalmente o galardoado recorde de Michael Schumacher.
9⃣2⃣ race wins!@LewisHamilton rewrites the #F1 history books #PortugueseGP 🇵🇹 pic.twitter.com/rPBSACeX3G
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Para completar o pódio, fica então o «trio do costume», com Valtteri Bottas (Mercedes) e Max Verstappen (Red Bull).
Destaques para Charles Leclerc e Sebastian Vettel (Ferrari) que acabam ambos nos pontos, em quarto lugar e décimo lugar, respetivamente.
Pierre Gasly (AlphaTauri) fica no último lugar do top 5, com uma corrida muito sólida e ultrapassagens brilhantes. Carlos Sainz (McLaren) fica em sexto, com Sergio Perez a conseguir o sétimo lugar. Os Renault de Esteban Ocon e Daniel Ricciardo ficam ambos nos pontos, em oitavo e nono lugar.
Sem chuva para apimentar as coisas e com a vitória de Lewis Hamiton, o GP de Portugal acaba por ser uma corrida típica, mas que, para nós, portugueses, foi gratificante recebê-la, pois é a primeira vez em 24 anos que abrimos as portas a um evento deste calibre.
Portimão tem uma pista incrível, que recebeu um ótimo feedback durante todo o fim-de-semana, tanto dos pilotos, como das equipas e de toda a comunidade F1 em geral. Da nossa parte, é esperar que queiram cá voltar, e, para a semana há mais, na Emília-Romanha (Imola).
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Foto de Capa: Mercedes AMG-F1