Tóquio 2020, Atletismo #3: Serenata Olímpica à chuva

    DIAS POSITIVOS PARA A COMITIVA PORTUGUESA

    A chuva foi a convidada de serviço no final do quarto dia de provas no Atletismo, no Estádio Olímpico de Tóquio. Ao mesmo tempo, Liliana Cá estava em prova na final do lançamento do disco. Na segunda tentativa, a portuguesa conseguiu a marca de 63.93 metros, que deu um grande alento e uma possibilidade de subir ao pódio da especialidade.

    Contudo, começou a chover de forma torrencial. Liliana tomou balanço no círculo de competição, mas, devido ao piso molhado, acabou por cair. Primeiro, a organização considerou o lançamento nulo, mas foi rapidamente cancelado e a prova foi adiada por alguns minutos. A precipitação deu tréguas, mas a atleta lusa ficou lesionada na queda.

    Depois disso, vieram três nulos. Na que seria a sexta e última tentativa, Liliana Cá abdicou do lançamento e ficou num honroso quinto lugar, valendo mais um diploma Olímpico para Portugal. A competição de Lançamento do Disco foi vencida pela americana Valarie Allman, seguida da prata de Kristin Pudenz e, a fechar o pódio, ficou a cubana Yaime Pérez.

    Nas eliminatórias, Lorene Bazolo foi eliminada, depois de passar às meias-finais dos 200 metros femininos. A corredora portuguesa terminou com o 20.º melhor tempo da geral e ficou pelo caminho sem bilhete para a final.

    Marta Pen, por sua vez, passou às meias-finais dos 1500 metros, depois de um protesto do Comité Olímpico, visto que a sua adversária a obstruiu na prova. Primeiro, tinha ficado no 10.º lugar, mas ganhou o recurso e vai marcar presença na fase seguinte e lutar pela final.

    Ainda nas categorias de velocidade, Cátia Azevedo apurou-se diretamente para as semifinais dos 400 metros. A portuguesa terminou a segunda série de apuramento no terceiro lugar, com um tempo de 51,25 segundos.

    Francisco Belo, esperança lusa no Lançamento do Peso, fez a 16.ª melhor marca no geral e a sétima melhor no Grupo A de acesso à final. Os 20.58 metros não foram suficientes para que o atleta passasse à final da especialidade.

    No Triplo Salto, Pedro Pablo Pichardo apurou-se diretamente para a final com a marca de 17,71 metros. Além de ter garantido o apuramento na segunda tentativa, também conseguiu o melhor salto de toda a qualificação, dividida em dois grupos de 16 atletas cada.

    Pelo caminho ficou Nélson Évora, a contas com uma lesão na virilha, sentida na primeira tentativa. O campeão olímpico de 2008 disse, assim, adeus às provas olímpicas. Tiago Pereira não foi além dos 16,71 metros e também não conseguiu a passagem à final do Triplo Salto.

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    Clara Maria Oliveira
    Clara Maria Oliveirahttp://www.bolanarede.pt
    A Clara percebeu que gostava muito de Desporto quando a família lhe dizia que estava há muito tempo no sofá a ver Curling. Para isso não se tornar uma prática sedentária, pegava na caneta e escrevia sobre o que via e agora continua a fazê-lo.                              A Clara escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.