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Volta a Portugal: Orfã de candidatos “portugueses” e com vencedor de 2023

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A Volta a Portugal regressa mais cedo este ano. Viseu assistiu à apresentação da 85ª. edição da prova que se realiza de 24 de julho a 4 de agosto.

As chegadas à Torre, na terceira etapa, e à Senhora da Graça, na penúltima, são os pratos fortes, aos quais se junta o contrarrelógio final em Viseu. O ponto de partida da prova é em Águeda. Quanto a novidades, há duas partidas inéditas, no Crato e em Penedono.

Quantos aos atletas, o camisola amarela final em 2023, Colin Stussi, da Team Vorarlberg, vai defender o título da geral. Ao todo são 17 equipas confirmadas, na prova, oito nacionais e nove estrangeiras. O diretor da prova, Joaquim Gomes, deixou em aberto a possibilidade de existir ainda mais uma equipa em competição.

Quatro das formações são do segundo escalão do ciclismo internacional, Protour.

O que esperar da Volta?

Olhamos para as equipas portuguesas e faltam candidatos claros à geral individual. O escândalo do doping na W52/FC Porto, dominadora durante vários anos, acabou por pôr a descoberto as dificuldades das formações nacionais perante as estrangeiras.

Cada vez mais há um conhecimento maior da Grandíssima por parte de algumas das equipas forasteiras e esse facto alicerçado à maior qualidade de opções acaba por preocupar quem gosta que os portugueses se destaquem.

Colin Stüssi que venceu a amarela na sua estreia na Volta parece ser o melhor candidato à partida para vencer a 85ª. edição. Artem Nich e Mauricio Moreira, vencedor da geral em 2022, da Sabgal Anicolor, e Afonso Silva, da APHotels & Resorts / Tavira / SC Farense

A apresentação da 85ª edição da Volta a Portugal decorreu de forma inédita, fora de Lisboa, na Capital Europeia do Desporto 2024.

O Bola na Rede esteve presente no evento e falou com o diretor da Volta a Portugal, Joaquim Gomes, e Maurício Moreira, ciclista da Sabsgal Anicolor, vencedor da geral em 2022.

Bola na Rede: De que forma é que a própria volte a sua organização podem se proteger destes efeitos dos escândalos do Doping para manter a sua credibilidade e reputação no desporto nacional?

Joaquim Gomes: Antes de mais, a gravidade do problema do doping e  o entendimento que devemos dar esta problemática é o mesmo que damos à corrupção, quer seja na alta finança, quer seja na política.

Neste momento, a entidade que gere a modalidade, a Federação Portuguesa de Ciclismo, a Agência Nacional Antidopagem, até as próprias equipas de ciclismo profissional também estão a dar o seu contributo para tentar implementar a um sistema que possa controlar esta situação.

Todos nós sabemos o que aconteceu em bancos e as probabilidades de todas estas questões voltarem a acontecer. Portanto, dentro da modalidade, está a existir um esforço enorme de uma modalidade que, pela sua dificuldade, pelas suas características, pela necessidade de recuperar rapidamente os atletas… Eu reconheço que, muitas vezes, está mais vulnerável a utilização de substâncias dopantes do que outras modalidades, mas efetivamente esta mesma modalidade detém, dentro das suas fileiras, pessoas que encarnam na íntegra os valores de nobreza que esta modalidade centenária também tem para oferecer aos seus praticantes.

Bola na Rede: Atendendo há fragilidade financeira das equipas portuguesas e à semelhança da vitória de um ciclista de uma equipa estrangeira em 2023, considera que há o risco de serem as equipas estrangeiras a conseguirem dominar a classificação geral uma Volta a Portugal?

Joaquim Gomes: O facto de muitas vezes ser um corredor estrangeiro a ganhar a Volta não deixa de passar a mensagem que contraria aquilo que se passou com as vitórias excessivas, de equipas como o FC Porto.

Se existe a possibilidade de um corredor que teoricamente vem de um país em que as questões do doping estão mais controladas e consegue vencer a Volta a Portugal. A mensagem que se passa é que, afinal, nós também estamos no caminho certo. E quando voltarmos a ganhar, vai ser um recurso exclusivo aos tais valores, nobreza que eu falei da modalidade.

Bola na Rede: O facto de a Volta iniciar mais cedo traz alguma influência positiva ou negativa para o Maurício, em termos de rendimento?

Maurício Moreira:  Não, pessoalmente para mim, acho que não muda nada. Não são muitos dias de diferença. Basicamente temos de adiantar os preparativos, mas, no ano passado, cheguei com mais fadiga à Volta, por isso, para mim é melhor.

Pedro Filipe Silva
Pedro Filipe Silvahttp://www.bolanarede.pt
Curioso em múltiplas áreas, o desporto não podia escapar do seu campo de interesses. O seu desporto favorito é o futebol, mas desde miúdo, passava as tardes de domingo a ver jogos de basquetebol, andebol, futsal e hóquei nacionais.

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