António Miguel Cardoso, presidente do Vitória SC, abordou a venda de 10% do passe de Vasco Sousa ao FC Porto.
António Miguel Cardoso explicou aos adeptos do Vitória SC a venda de mais 10% do passe de Vasco Sousa ao FC Porto, passando o conjunto de Guimarães a ter 40% do passe do médio. O dirigente atribui a ‘culpa’ a negócios antigos com o emblema do Dragão:
«O Vitória tem dívidas ao FC Porto, que não são do nosso tempo. Na altura em que tivemos de enviar as contas à UEFA, em maio, já há algum tempo, falámos com o FC Porto e dissemos que não tínhamos condições de pagar o valor em questão e questionámos sobre o que propunham. Há clubes que aceitam fazer acordos, outros que não aceitam. Por esse valor disseram que queriam 50% do passe do Vasco Sousa. Dissemos que não, aceitámos ceder 10% e a dívida ficou saldada. Na altura o jogador estava na equipa B. Se tivesse sido feito hoje, a valorização era maior, na altura foi o que tivemos de fazer para resolver mais um problema. São decisões que temos de tomar. Na impossibilidade de pagarmos ao FC Porto e porque precisávamos de enviar as contas para a UEFA, achámos que passar de 50% para 40% do passe por aquele valor tinha de ser feito. O que preferia, que não tivéssemos pago? Teve de ser feito. Não sei qual será o futuro do jogador. No dia a dia temos de tomar muitas decisões, muitas delas no futuro não fazem sentido. No fim, ter 50% ou 40% vai dar quase à mesma coisa. Se o FC Porto quiser mais percentagem do passe, a conversa é diferente».
Vasco Sousa tem sido em elemento importante para Vítor Bruno no FC Porto. Em 2024/25 soma cinco desafios, com uma assistência.