Luís Filipe Vieira abordou o estado atual do Benfica em entrevista. O antigo presidente esteve ao leme das águias entre 2003 e 2021.
Luís Filipe Vieira foi entrevistado pela CMTV, num momento delicado do Benfica. Águias passam por período conturbado e marcado pela troca de treinadores, saindo Roger Schmidt e entrando Bruno Lage, pelo prejuízo financeiro de 31,4 milhões de euros em 2023/24 e com as eleições de 2025 ao fundo do túnel.
«Roger Schmidt fez o primeiro campeonato e ganhámos. Lançou um jogador que era suplente na equipa B, João Neves, o António Silva, e dificilmente um outro treinador lançaria esses dois jogadores. Ele impôs esses dois miúdos. Houve um grande trabalho da parte dele nesse sentido. Na segunda época, além de correr tudo mal, foi o facto de destratar a massa associativa do Benfica. Também me faziam o mesmo a mim, mandavam-me garrafas de água. Faz parte. Para mim, quando disse para os adeptos ficassem em casa, ficava ali. Falava logo com o departamento jurídico. Mister, fale com o seu advogado e amanhã não treina. Era o que dizia. Não valia a pena. Foi tão baixo, tão baixo. Nenhum treinador faz isto à massa associativa do Benfica. Falhou o timing da demissão? Comigo era logo naquela altura. Ou então ia até ao final da época. Comigo tinha acabado».
Luís Filipe Vieira deixou mais críticas para Rui Costa nesta entrevista.