Vítor Bruno realizou a antevisão do desafio entre o FC Porto e o Bodo/Glimt, relativo à primeira jornada da Europa League.
Vítor Bruno fez a conferência de imprensa de antevisão do jogo entre o FC Porto e o Bodo/Glimt da Europa League e alertou para as dificuldades que o adversário pode colocar aos dragões:
«Se olharmos para o adversário, temos de perceber que há um sério aviso: nos últimos oito jogos, ganhou-os todos. Nos últimos 30 jogos, ganhou 24. É um rácio que nos deixa alerta. Queremos muito ganhar, temos de roçar a perfeição em praticamente todos os jogos. É uma competição curta e qualquer tropeço pode prejudicar. Relvado? Temos de olhar para isso como um espaço para poder fazer disso um estímulo forte para nós. O FC Porto ganhou uma Taça Intercontinental com um estádio cheio de neve. Queremos muito atacar a competição. Queremos fazê-lo com ambição. Favoritismo? Candidatos a querer ganhar muito o jogo. Devemos olhar para o adversário com desconfiança».
O técnico do FC Porto admitiu mudanças para o encontro:
«Rotação nesta fase da época? Não me parece. Eventualmente, amanhã poderá haver alguma alteração. Obrigação para ganhar a Europa League? Peso do FC Porto coloca-nos com vontade de colocar troféus na vitrine do FC Porto. Podemos pedir conselho ao nosso presidente, que foi a última pessoa a ganhá-la. Queremos estar de pé, firmes, fortes, coesos e disciplinados. O que tiver de acontecer, acontecerá naturalmente».
Vítor Bruno não quis alimentar as palavras de André Villas-Boas sobre a possível conquista da Europa League:
«Temos a pressão de, diariamente, querer a vitória. A Liga Europa é uma competição exigente, com formato diferente. Por ser o primeiro formato, toda a gente quer ganhá-la. É um passo de cada vez com ambição de querer ganhar. Diariamente, fomentamos o tipo de abordagem ganhadora e competitiva. O que tiver de acontecer, será fruto do trabalho diário».
Vítor Bruno falou também das qualidades do Bodo/Glimt:
«O Bodo/Glimt tem uma forma de jogar muito peculiar. Ataca de uma forma, defende de outra. Diz muito do trabalho que está a ser feito pelo treinador. São jogadores muito capazes, mas teremos também as nossas oportunidades para ler os pontos mais débeis do adversário. Mas será um erro se dermos espaço. Isso poderá acarretar um acréscimo de dificuldade para ganhar. Temos de ser muito fiéis aquilo que fazemos aqui dentro. Temos de ser humildes. A minha estreia? É um marco, será o que tiver de ser. Não ligo muito a métricas, a dados e a números. Ficarei satisfeito, não por mim, mas porque são três pontos para o FC Porto».
O técnico do FC Porto brincou ainda com o facto de poder usar calções, apesar das baixas temperaturas na Noruega:
«Não vale a pena fazer disto um estímulo. Seria um ato de loucura muito grande ir de calções amanhã. Ou um ato de muito pouca inteligência também. Mas nunca se sabe, o ato de loucura, às vezes, pode andar de mãos dados. É o que tiver de ser».