O FC Porto empatou com o Manchester United na Europa League. Jogo épico contou com contribuições importantes.
Samu Aghehowa: Está a voar o avançado do FC Porto. Além das constantes desmarcações em profundidade, aproveitando uma linha defensiva exposta do Manchester United, mostrou todos os recursos ao nível da resposta a situações de cruzamento. Alia o posicionamento e o ataque à bola com um cabeceamento muito poderoso. Exibição monstruosa.
João Mário: Sofreu muito com Marcus Rashford nos primeiros minutos, mas não se deixou abalar e realizou uma exibição muito competente defensivamente e, principalmente, ofensivamente. Lança as setas do FC Porto na frente e, perto da área, acrescenta na definição e no cruzamento. Terminou o jogo a jogar mais adiantado e continua a responder a muitas das críticas (na maioria, injustas).
Nico González: É uma peça fundamental no jogo dos dragões. Quer como interior esquerdo, baixando para ajudar na construção do FC Porto e jogando mais recuado no terreno, quer declaradamente em frente aos médios, o espanhol dá rotação e certezas às posses de bola dos dragões. Um autêntico controlador do jogo dos dragões.
Christian Eriksen: Foi o mais esclarecido do lado do Manchester United, provando que é na cabeça que se joga futebol. Com o posicionamento interior de Diogo Dalot, procurou receber nas costas dos médios do FC Porto, muitas vezes mais descaído sobre o corredor esquerdo, e lançar os ataques dos red devils.
Transições defensivas: Nem Manchester United nem FC Porto dão certezas neste momento e o jogo ficou muito definido pela forma como as duas equipas demonstraram fragilidades defensivamente. O FC Porto teve dificuldades em proteger o corredor direito e o Manchester United deixou autoestradas entrelinhas e nas costas da linha defensiva. Há explicações para a catrefada de golos.