Vítor Bruno realizou este sábado a antevisão do desafio entre o FC Porto e o Benfica, relativo à décima primeira jornada da Primeira Liga.
Vítor Bruno marcou presença na sala de imprensa, de maneira a realizar a antevisão ao embate entre o FC Porto e o Benfica, que se realiza no domingo no Estádio da Luz.
«Um jogo com grau de dificuldade como todos os jogos no Estádio da Luz. São jogos com pouco tempo para preparar. Não nos vamos escudar nisso, até porque há um vínculo emocional. Há sempre questão de detalhe. Temos de ser uma equipa à Porto. Queremos continuar o nosso caminho».
O técnico assumiu que o espírito de conquista vai estar presente:
«Clássico? Não jogamos para responder a ninguém, queremos ser cada vez mais sólidos e há espírito de conquista. Jogadores tiveram agonia terrível em Itália, mas a resposta em pleno treino, 12 horas depois, é de um plantel de caráter. O adepto do Porto gosta muito deste tipo de jogos, sabemos que vão estar em força amanhã e queremos dedicar uma vitória forte e bem feita para que possam ir de Lisboa para o Porto de sorriso na cara. O que vim em treino deixa-me perfeitamente descansado».
O treinador falou sobre o tempo de preparação:
«Um dia a menos de cansaço? É sempre um constrangimento, mas tentamos que seja minimizado em máximo. Temos tanta gente capaz de otimizar estes tempos de recuperação que temos. Ver o que pode ser importante amanhã e temos o treino desta tarde para fazer. Temos de canalizar tudo para ganhar amanhã, sabendo que as condições não são ótimas, mas é o que é. Vamos chegar lá, jogar para competir e jogar para ganhar».
Vítor Bruno assumiu que não pode controlar o que se passa no adversário e abordou os golos sofridos nos descontos:
«Dúvidas? O que se passa do outro lado, a mim diz-me muito. O que posso controlar é o que o Benfica tem feito recentemente. Já apresentou abordagens diferentes. Queremos responder à altura. Em relação aos momentos finais são momentos que nos incomodam. Temos de perceber como aconteceu. Neste último jogo a equipa foi traída por ter querido ganhar o jogo, mas sinceramente há vontade de ganhar. A equipa foi ambiciosa e foi traída por isso. Não queremos escudar nas dores de crescimento. Temos uma linha defensiva nova, Tiago Djaló, Nehuén, Moura… Depois o Samu. São novos e tudo leva tempo para ser construído. Sem contar com o jogo da Lazio, não sofremos golos. As equipas vão evoluindo e dando sinais de evolução. Último resultado foi injusto e a equipa não mereceu o que aconteceu».
O treinador admitiu que a equipa está recuperada da derrota frente à Lazio e falou sobre as chamadas de jogadores às seleções:
«Para nós, perder ou empatar é uma agonia grande. Os jogadores foram muito sérios no treino e isso deixa-me tranquilo. Chamadas de Samu, Tiago Djaló e Samu às seleções? É uma questão de perceberem do porquê de serem chamados. Valorização de um plantel novo e que está a ganhar maturidade. Isso deixa-me muito satisfeito. Tentar contagiá-los para crescerem. Muito contente por eles».
Vítor Bruno revelou que no FC Porto não há margem de erro:
«Margem de erro? É sempre zero, é ganhar ou ganhar. Sei que esta época tem dados diferentes da época passada, mas estamos na décima jornada. Campeonato não tem onze jornadas. É um jogo que eu sei que é apaixonante e aliciante. O Porto gosta e quer muito jogar. Queremos muito passar por cima disso e dar nova vida aos jogadores e fazê-los sentir bem. Olhar para o produto final sem o jogar é um erro. Não vamos olhar para o resultado, temos de jogar para ganhar e o ganhar tem de ser consequência do que façamos em campo».