
Jannik Sinner é o homem do momento. O italiano revalidou o título e conquistou mais uma vez o Open da Austrália, o terceiro Grand Slam da sua (ainda curta) carreira.
O número um do mundo impôs-se perante Alexander Zverev em três sets (6-3, 7-6 (7-4) e 6-3), no primeiro major da temporada. O germânico perdeu, assim, as três vezes que alcançou uma final de Grand Slam.
O set inaugural começou com o equilíbrio que era esperado para uma partida deste nível. Os serviços estavam afinados (e de que maneira), e ambos venceram os três primeiros jogos em que serviram (3-3).
Contudo, o oitavo jogo mostrou-se ser o decisivo. Sinner conseguiu completar o “break” à quarta tentativa, numa troca de pontos digna de levantar o estádio. O italiano fechou o set no jogo seguinte e colocou o 1-0 no marcador.
O gigante da Itália provou estar bastante confortável a jogar no fundo do court e mostrou estar na sua melhor forma desde o início da competição.
No segundo set da final, os serviços continuaram a ditar as vantagens no placar. Nenhum dos dois tenistas foi capaz de quebrar o adversário, o que demonstra a grande capacidade de ambos a servir em piso rápido.
Foi necessário o tie-break para desempatar. Sinner mostrou-se mais frio e consistente, algo que já nos habituou diversas vezes, vencendo a decisão por 7-4.
Ocorreu também neste set o ponto do encontro, a favor do italiano. Numa troca de bolas que durou 30 segundos, e com amorties e subidas à rede na mistura, Sinner fechou com classe e levantou o público da Rod Laver Arena.
No terceiro (e último) set, Zverev foi um pouco abaixo a nível mental, após a derrota decisiva no tie-break. Entretanto, Jannik Sinner estava com a sua confiança no máximo, do início ao fim do encontro.
À semelhança do primeiro set, bastou ao italiano triunfar num “break point” para vencer novamente por 6-3 e revalidar o seu troféu do Open da Austrália. Conquista de grande valor para o jovem de 23 anos.
Apesar dessa tenra idade, Sinner mais uma vez mostrou a sua maturidade e excelente jogo psicológico, algo fulcral no ténis a todos os níveis.
O domínio do italiano nesta final é traduzido com esta estatística: Zverev não teve sequer a oportunidade de jogar um “break point” a seu favor.
Sinner é um talento excecional e com certeza o futuro será risonho para o bicampeão do Open da Austrália.