Eis os 6 destaques da vitória do Lusitano de Évora sobre o Vitória SC B na final do Campeonato de Portugal.

O Lusitano de Évora venceu o Campeonato de Portugal nos penáltis diante do Vitória SC B. Fica com os seis destaques do jogo.

Yuk Jin-Young: De todos os jogadores no Jamor, poucos terão um teto tão alto como o sul-coreano, figura de proa na equipa B do Vitória SC. Intencional ou não, só ele saberá qual o destino do cruzamento-remate que inaugurou o marcador. A jogar por dentro e a pé trocado, destaca-se pela qualidade técnica.

Rodrigo Duarte: Tem muita qualidade nos pés e na cabeça o médio mais avançado do Vitória SC. É notório o privilégio dados aos médios por Gil Lameiras e o número 98 foi destaque. Sem bola, adiantava-se para marcar o 6 adversário e espelhar o desenho do meio-campo. Com bola, com os médios muitas vezes em escadinha e a três alturas, soube encontrar espaços para criar vantagens e dar sequência aos lances.

Jota Oliveira: Independentemente do resultado das grandes penalidades – e este parágrafo foi escrito antes dos pontapés dos 11 metros – o Vitória SC B manteve-se no jogo graças a Jota Oliveira. Ofereceu segurança desde trás com várias intervenções, nenhuma tão exuberante como aquela que protagonizou já depois dos 120 minutos.

Duarte Martins: Ao contrário do anterior, este parágrafo foi escrito após os penáltis. Duarte Martins defendeu dois dos três que os vimaranenses falharam e guiou o Lusitano de Évora ao título. Saiu como herói do jogo.

Dida: Se apenas a estética nas ações com bola valesse, poucos nomes sairiam tão reforçados no Jamor que o avançado do Lusitano de Évora. Não marcou, mas assistiu e procurou sempre duelar com os centrais adversários. Tem na qualidade técnica na receção e no primeiro toque bons trunfos, para além do espírito de batalha e da capacidade de atacar as costas adversárias em diagonais curtas.

João Pinto: Partindo da lateral esquerda, procurou uma influência quase total no jogo do Lusitano de Évora. Alia a capacidade de drible curto, mantendo a bola colada ao pé, à ousadia nas arrancadas por dentro ou por fora. Procurou organizar o jogo do conjunto alentejano, muitas vezes a partir de bolas mais longas, e foi ganhando omnipresença com o passar dos minutos.

Diogo Ribeiro
Diogo Ribeirohttp://www.bolanarede.pt
O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação, está a terminar o mestrado em Jornalismo e tem o coração doutorado pelo futebol. Acredita que nem tudo gira à volta do futebol, mas que o mundo fica muito mais bonito quando a bola começa a girar.

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