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Procedendo a quatro alterações em relação à anterior etapa, António Aguilar convocou João Lino, Carl Murray, Nuno Sousa Guedes e Duarte Moreira, promovendo assim a velocidade e a técnica. Estes juntaram-se a Pedro Leal, Adérito Esteves, Vasco Ribeiro, Pedro Silvério, Vasco Fragoso Mendes, João Belo, Tiago Fernandes e Tomás Appleton para a dupla jornada Paris/Londres.

Com os primeiros jogos da fase de grupos a serem disputados frente a duas selecções poderosas, Quénia e Nova Zelândia, os Linces até entrariam em ambos com uma atitude guerreira e competitiva. Mas, se no primeiro, frente aos quenianos, chegariam a estar a vencer por 14-0, com ensaios de Nuno Sousa Guedes e Adérito Esteves – e respectiva conversão de Nuno Sousa Guedes (com a selecção do Quénia a operar a reviravolta após o intervalo) –, a verdade é que frente aos All Blacks a defesa estaria menos concentrada e a construção de jogo seria arrasada pelos neo-zelandeses, que venceriam sem qualquer esforço. 31-0, o resultado final. No último jogo desta fase, frente ao nosso rival mais directo, a Rússia, nós, os portugueses, estávamos obrigados a vencer, mas um ensaio russo em cima do apito final viria a deitar por terra essa aspiração, e os toques de meta protagonizados por Duarte Moreira e Carl Murray revelar-se-iam insuficientes para levar a Rússia de vencida. 17-10, vitória dos russos, e Portugal via-se obrigado a fazer boa figura nos jogos seguintes de forma a deixar o sonho em aberto.

Os próximos adversários luso eram nada mais, nada menos, do que os Estados Unidos. E estaríamos perante um jogo impróprio para cardíacos. Se os Linces entrariam algo apáticos na partida, a verdade é que Adérito Esteves e Pedro Leal dariam o mote com grandes exibições, Duarte Moreira faria o ensaio e, na etapa complementar, haveria espaço para um ensaio de penalidade, outro de Adérito Esteves e a respectiva conversão de Nuno Sousa Guedes. Portugal não venceria o jogo – 19-17 a favor dos norte-americanos – mas ficou a impressão de que faltou apenas ”um bocadinho assim”…

O capitão português continua a ser peça indispensável na equipa Fonte:
O capitão português continua a ser peça indispensável na equipa
Fonte: World Rugby

Despromovidos à Taça Shield, os Linces enfrentariam o Brasil e a sorte começaria a mudar. Com Duarte Moreira a bisar, Nuno Sousa Guedes a facturar e Pedro Leal a marcar um ensaio e converter dois, os brasileiros nunca encontrariam forma de contrariar o favoritismo luso e a final estaria garantida após vitória confortável por 24-5.

Na disputa pelo troféu, Portugal via-se frente a frente com o País de Gales e com a obrigação de vencer para não perder o comboio da manutenção. O jogo foi bastante emotivo (Paris foi pródiga em jogos emocionantes!), com os portugueses a entrarem melhor mas com os galeses muito perigosos… Ao intervalo os Linces seguiam na frente, 14-7, mas na etapa complementar o País de Gales arrancaria um empate a 19 pontos. Estaria lançada a dúvida: teriam sido os ensaios de Duarte Moreira, Nuno Sousa Guedes e Pedro Leal (com direito a mais duas conversões) em vão? Tudo se resolveria com o derradeiro ensaio de ouro, e foi aí que Duarte Moreira, recém-regressado ao circuito mundial, voltaria a destacar-se com um novo toque de meta e a garantia de que o troféu viria mesmo para Lisboa!

Portugal tem agora, em Londres, na última etapa do Circuito Mundial de 7s, a difícil tarefa de recuperar seis pontos em relação aos seus rivais directos, de forma a evitar a despromoção… Mas estará a selecção nacional preparada?

Quanto ao principal troféu da hierarquia, a Taça Cup, a selecção da Samoa enfrentou as Fiji e deu espectáculo ao recuperar duma desvantagem de 26-0 para a vitória final por 29-26… Uma partida que foi um autêntico hino ao rugby!

Foto de Capa: Federação Portuguesa de Rugby

Artigo revisto por: Manuela Baptista Coelho

Ana Cristina Silvério
Ana Cristina Silvériohttp://www.bolanarede.pt
A Ana Cristina é uma apaixonada pelo mundo do desporto. Do futebol ao Rugby, passando pelo ténis e pelo surf, gosta de assistir a quase todo o tipo de desportos, mas confessa que lhe dá um prazer especial que os atletas enverguem um leão rampante na camisola.                                                                                                                                                 A Ana não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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