Bruno Fernandes deu uma entrevista em que deixou algumas revelações sobre os seus gostos pessoais. O médio português falou de Cristiano Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Zinédine Zidane.
Bruno Fernandes abriu o livro e revelou algumas curiosidades sobre a forma como vê futebol. O médio português foi chamado a escolher um jogador a quem depositasse confiança para bater um penálti decisivo numa final de Champions League e não vacilou:
«Isso é fácil. Cristiano [Ronaldo]. Acho que ele é provavelmente a pessoa que a maioria das pessoas no mundo do futebol escolheria. Só pela forma como ele lidou com momentos de pressão, 20 anos a jogar ao mais alto nível e sempre a apresentar, ano após ano, os melhores números, os melhores níveis e tudo o resto», afirmou em entrevista à BBC.
Bruno Fernandes foi chamado a escolher dois futebolistas retirados que gostaria de ter enfrentado e o médio português virou-se para Zidane e Ronaldinho Gaúcho:
«Joguei contra quase todos os meus ídolos. Diria que dois: Zinedine Zidane e Ronaldinho. Ronaldinho foi o meu primeiro amor no futebol, basicamente. Ele fazia com que todos gostassem de futebol, amassem futebol. Era tão divertido vê-lo jogar, sempre com um sorriso no rosto em tudo o que fazia. Era pura alegria. Como jovem jogador, era isso que a maioria das vezes se queria ver: ele a receber a bola e a ser tão eficaz em tudo o que fazia, ao mesmo tempo que era tão simpático, com muito talento e tudo o mais. Mas ele conseguia fazer isso e ser eficaz ao mesmo tempo. Tinha tudo. Infelizmente para a maioria da minha geração, ele não jogou tanto tempo quanto gostaríamos, porque era alguém especial».
O médio internacional português revelou ainda as dificuldades para ser um futebolista de alto nível:
«Ser consistente, acho eu. Durante 90 minutos, tens de ser muito consistente em tudo o que fazes. Às vezes, isso escapa-te e pode mudar tudo. Por isso, acho que a consistência é a primeira coisa – ser consistente em fazer o que achas que é melhor para a equipa, porque isso tem de vir em primeiro lugar e não podes fazer nada sem pensar primeiro na equipa. Isso é verdade no futebol, e é o que tem de vir acima de tudo, porque não há nada mais importante do que a equipa. E depois cabe a si colocar-se na melhor posição para ajudar a equipa. E quando estou em campo, é isso que tenho mais em mente: fazer o que tenho de fazer para ajudar a equipa a melhorar, por isso tenho de o fazer. Tenho de ser o jogador mais consistente e preciso que consigo ser em qualquer momento do jogo, não só com a bola, mas também sem ela, e também em algumas coisas que tens de dizer aos teus colegas de equipa quando queres mudar alguma coisa em termos de posicionamento, alterando jogadas ensaiadas para serem precisas, porque se pequenas coisas mudam, isso pode virar-se contra ti».