Leandro Gonçalves, presidente do Celoricense, só tomou conhecimento de que o clube ia receber o FC Porto na terceira eliminatória da Taça de Portugal depois de ter sido «invadido» por chamadas e mensagens de amigos, familiares e adeptos.
O sorteio da Taça colocou o FC Porto no caminho do Celoricense, mas Leandro Gonçalves só ficou a par do adversário devido à avalanche de mensagens e chamadas que recebeu, não tendo conseguido falar com ninguém além do treinador do clube. Apesar da surpresa, o presidente mostrou-se satisfeito com o encontro, reconhecendo a dimensão histórica do rival.
«Fui invadido por chamadas e mensagens, por isso é que sei, e a única pessoa com quem consegui falar foi com o treinador. Obviamente que, para eles, é um motivo de alegria, o FC Porto é um clube grande e histórico da Liga», disse Leandro Gonçalves à Agência Lusa pouco depois do sorteio.
Embora o Celoricense esteja entusiasmado com a visita dos dragões, o presidente realçou que o clube terá de encontrar um estádio alternativo, já que a sua arena, com capacidade para 400 pessoas, não reúne condições para receber adeptos. Ainda assim, Leandro Gonçalves sublinha que a prioridade da equipa continua a ser o campeonato, com atenção especial ao próximo desafio frente ao Monção.
«Obviamente, que terá de ser fora, vamos ver a melhor alternativa para perceber em que estádio vamos fazer o jogo. As instalações do Celoricense não são as ideais, embora o relvado tenha as dimensões [necessárias] e extrema qualidade, o estádio, com lotação para 400 pessoas, não tem condições para receber os adeptos», disse o presidente.
A festa da Taça está marcada para o fim de semana de 18 e 19 de outubro.