Oito horas e um quarto da noite. Tudo a postos para a festa da taça, no estádio Capital do Móvel. O Sporting entra para o jogo como favorito, frente a um Paços de Ferreira que até este jogo encontrava-se no último lugar da tabela da Segunda Liga, sem qualquer vitória e com uma derrota frente à equipa B do Sporting.
O Sporting fez seis alterações no onze e apresentou-se no seu 4-2-3-1 habitual com: João Virgínia na baliza, Diomande e Quaresma a centrais; Ricardo Mangas e Vagiannidis nas laterais; Morita e Hjulmand a fazer dupla no meio-campo; Alisson Santos e Quenda nas extremidades; Pote na posição número 10 e por fim Ioannidis na frente de ataque.
Já o Paços de Ferreira manteve o seu onze normal, com algumas alterações, mas com uma formação totalmente diferente. Este 5-4-1 contou com: Jeimes na baliza; Tiago Ferreira, Rafael Vieira e Gonçalo Cardoso na linha de três centrais; Anilson e Leandro Dias nas laterais; Francisco Ramos e João Caiado no meio-campo; Ronaldo Lumungo e Costinha nas extremidades e por fim João Victor na frente.
Os Leões esperavam voltar às vitórias, algo que não acontecia desde o dia 27 de setembro. No entanto, aquele que em teoria devia ser um jogo fácil para a formação de Rui Borges, tendo em conta também que o Sporting B derrotou o Paços por 3-0, acabou por se revelar um jogo bastante complicado. Especialmente na primeira parte.
O Sporting estava completamente apagado e aos 18 minutos de jogo, Ronaldo Lumungo fez o primeiro do Paços. O jogo já começava mal para o Sporting e mal para Eduardo Quaresma que teve uma exibição para esquecer. O primeiro golo dos Castores foi uma total oferta do defesa do Sporting.

Mas há que dar mérito a uma coisa na equipa de Rui Borges, à sua capacidade reação após sofrer o primeiro. Porque logo a seguir ao primeiro do Paços, Pote faz um golaço e empata o jogo. O Sporting acaba a primeira parte com uma exibição muito aquém das expectativas e com dois jogadores destacados pela negativa: Eduardo Quaresma e o capitão Morten Hjulmand que ultimamente tem andado apagado.
Já na segunda parte, o Sporting entrou melhor, mas foi o Paços quem fez o golo primeiro. O lado esquerdo da defesa dos leões, composto por Quaresma e Mangas, estava uma lástima. O que permitia a Ronaldo Lumungo fazer o que bem lhe apetecesse, tanto que assistiu João Vítor no segundo dos castores, apesar do golo ter sido em fora de jogo.
No entanto, mais uma vez a capacidade reativa do Sporting a ser merecedora de reconhecimento. Ioannidis, que para mim foi o melhor jogador do Sporting, adiciona um golo à sua exibição que já contava com uma assistência para Pote.
O jogo acabou mesmo por ir a prolongamento e o terceiro do Sporting veio através de um autogolo feito por Tiago Ferreira.
Em termos de destaques, gostava de destacar as exibições de Ioannids e Lumungo. O grego foi o melhor jogador da equipa do Sporting, com um golo e uma assistência. Sempre a entregar a sua capacidade física em prol da equipa.

Depois Ronaldo Lumungo, para mim o homem do jogo, que sempre soube como furar o lado direito do Sporting. Também fez um golo e uma assistência e deu pesadelos a Ricardo Mangas. Pela negativa, destaco a exibição de Eduardo Quaresma, que esteve bastante apagado, e do Sporting em geral.
O próximo jogo dos Leões é frente ao Olympique de Marseille, que venceu o Le Havre ontem por 6-2. O encontro será na quarta-feira, às oito da noite, a contar para a Liga dos Campeões.