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Power Rankings à Portuguesa | LPFA

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Com a LPFA Preseason a todo o gás, existem, obviamente, muitos ângulos para analisar de todos os jogos, sendo que temos que levar tudo com “uma pitada de sal”, devido à fase de época em que nos encontramos. Dito isto, o que são estes “Power Rankings à Portuguesa”?

Esta é uma nova rubrica, escrita quinzenalmente por mim, André Barros Lourenço, para conseguirmos analisar quais são as melhores equipas e quais as piores, olhando para lá da classificação (que muitas vezes, acaba por dizer pouco sobre a fase das equipas).

Vamos então analisar estas duas últimas semanas de futebol americano nacional e dar a entender o que vimos e o que mais podemos esperar para o resto da pré-época.

1º Lugar – Lisboa Devils

O top-2 são os lugares menos difíceis de atribuir, pelo menos por enquanto. Sim, os Lisboa Devils perderam frente aos Cascais Crusaders na segunda semana da pré-época por 13-07, mas jogaram com Jesuíno Furtado e Bernardo Solipa apenas no primeiro quarto. Os benfiquistas continuam a ser, para mim, o melhor plantel da liga, com um dos melhores treinadores em Portugal. Este jogo foi a prova disso.

Mesmo a faltarem alguns jogadores de grande relevância, como o capitão Gonçalo Dias e Jordan Vieira, os Lisboa Devils continuam a ser o melhor ataque da LPFA, sem muita sombra para dúvidas. Têm uma linha ofensiva bastante sólida (até com a surpresa do versátil Guilherme Jesus a atuar como Center), e um corpo de receivers de luxo, receivers esses que tiveram a oportunidade de receber passes de Rivilino e Rúben (QB2 e QB3) ao longo do jogo.

A defesa continua bastante coesa, com o seu melhor jogador, Luan Arruda, a comandar os diabos frente ao competente ataque dos Crusaders. Mas o coração desta defesa encontra-se na sua secundária, com jogadores como Eddie Gourgel, Chris Telasco (a jogar dos dois lados da bola) e o jovem Afonso Lucas, que se torna cada vez mais num experiente veterano.

2º Lugar – Cascais Crusaders

Em segundo lugar, mas não muito distantes, temos os Cascais Crusaders. Os finalistas vencidos são segundos por pouco, mas considero-os ainda um pouco atrás dos Lisboa Devils.

A minha grande preocupação com os cascaenses é a densidade do seu plantel, sendo que neste último jogo foram apenas 27, com grandes nomes a faltar.

Desses nomes, há vários que saltam à vista rapidamente, o que traz outro tipo de questão: Será que não os têm agora, ou não terão ao longo de todo o ano? Estou a falar claramente de cinco nomes em específico: Salvador Bolzoni (RB), José Sarsfield (LB), Paulo Alves (RB), João Barros (RG) e João Branco (DE). Todos estes jogadores têm qualidade para jogarem nesta equipa dos Crusaders (especialmente Paulo Alves e Salvador Bolzoni, não desmerecendo o bom jogador que se está a tornar Henrique Marinheiro), mas até agora ainda não os pudemos ver. Será que ainda os vamos ver no jogo frente aos Bulldogs, em dezembro?

De qualquer forma, os Crusaders continuam a demonstrar que têm nas suas mãos um excelente líder em Paulo Terrinca, que continua a ser o melhor treinador em Portugal, na minha opinião. Com o roster mais reduzido, Paulo Terrinca alinhou dois rookies no arranque do jogo (Adilson Santos – OL e Erik Lima – WR), sendo que Erik estava a ter um bom jogo de estreia, até ter que sair por causa de um toque na perna. Jogou também com Matteo Carrese a wide receiver, um jogador que não é rookie por questão de alguns meses e, uma das surpresas da noite, Bruno “Saka” Torres alinhado a center, com Afonso Costa a colmatar a falta de João Barros na OL dos Crusaders.

Paulo Terrinca deixou também Matias Manuel no banco uma grande parte do jogo para dar lugar ao QB2, Duarte Filipe, produto da academia de Flag Football dos Crusaders, algo que não acontecia desde 2024, ano em que Matias Manuel não se encontrava na ficha de jogo e o seu lugar foi assumido pelo internacional português de flag football, Francisco Pereira.

Do lado da defesa, tivemos mais um jogo sólido do rookie do ano dos Crusaders da época transata, João Ferreira e mais um grande jogo de todo o corpo de Linebackers dos azuis e vermelhos, mesmo com a ausência de José Sarsfield.

Quem esteve em mais destaque deste lado da bola foram os irmãos João e Pedro Inácio, que continuam a ser um grande problema para todos os ataques da LPFA.

3º Lugar – Braga Warriors

Eu sinto sempre que nunca se dão as flores que os Warriors merecem. No seu jogo contra os Mutts, os Warriors mostraram que pretendem iniciar a época como finalizaram a última: a dar tudo, cheios de vontade e com amor pela bola oval.

Dá gosto ver jogar os brancos e vermelhos, nem que seja pela alma com que jogam o desporto. O ataque comandado por Tiago Ranhada e com grande destaque para Vítor Mendes é muito atrativo, especialmente dada a grande química que têm os dois. Mas, para lá disso (no ataque), parece que acabam por morrer um bocadinho. Não têm más opções (como por exemplo, Rafael Pato), de todo, mas o jogo acaba por parecer muito virado para as luvas de Vítor Mendes, o que acaba por retirar também alguma potencialidade ao seu excelente ataque.

De referir também que, pelos menos do que pareceu, não estava presente Manuel Seixas. Para quem acompanha os meus artigos há algum tempo, sabe que Manuel era um dos jogadores que eu dava mais destaque, o que não era de todo por acaso. Sem Manuel, seja a center, seja a defensive tackle, os Warriors perdem muita força e liderança num jogador só. Vamos ver o que conseguem fazer para colmatar esta ausência.

Do lado da defesa, mais do mesmo ao que nos têm vindo a habituar nos últimos anos. Não há squad em Portugal que jogue com mais vontade que eles. São calmos, precisos e coesos, sendo que deixam pouco a desejar. Acho que esta defesa dos Warriors pode ser uma das maiores surpresas para a época regular.

4º Lugar – Maia Mutts

Sim, eu sei que pode parecer estranho (porque, provavelmente é), mas a realidade é que eu não posso avaliar as outras equipas, pois ainda não consegui avaliar nada das mesmas, devido à falta de transmissões dos jogos. Preferi, esta semana, não realizar a avaliação de outros (como Navigators e Renegades que estariam, quase certamente, à frente dos Mutts) para não ser injusto e avaliar sem entender o que apresentam.

Dado toda esta situação, os Maia Mutts aparecem num surpreendente quarto lugar, sendo que, parece-me, em condições normais estariam entre o sexto e o sétimo lugar. Numa pré-época onde vemos muitos nomes diferentes, os Mutts parecem os mesmos de sempre. Perderam contra os seus dois rivais do norte (sendo que esses rivais parecem-me estar um pouco atrás das equipas de Lisboa) e já terminaram a sua pré-época. Não foi o que desejavam, de todo, mas nesta pré-época não me parece que as coisas tenham melhorado.

Num momento em que vemos todas as equipas a experimentarem coisas diferentes, é normal que algumas saiam um pouco por baixo, mas os Mutts não demonstram grandes sinais de melhoria, sendo que o único que achei mais relevante é Arthur Faria, que a cada jogo se sente mais confortável atrás da sua linha ofensiva (por muito que ainda goste de fugir do pocket).

Tirando isto, os Mutts continuam com os grandes jogadores de sempre, mas também com os números reduzidos de sempre. Vamos ver o que podem inovar até à época regular, visto que já terminaram a sua pré-época.

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