Pedro Basto D’Oliveira já fez a antevisão ao Atlético x Benfica. Jogo é relativo à quarta eliminatória da Taça de Portugal.
Pedro Basto d’Oliveira já fez a antevisão ao Atlético CP x Benfica, jogo a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal. O técnico português de 29 anos quer ver um Atlético CP «competitivo» a mostrar a sua «identidade» nesta sexta-feira. Quando questionado pela ausência de Dodi Lukebakio, disse o seguinte:
«Sendo um jogo de contexto diferente, um jogo de Taça, temos de nos preparar para todos, mesmo aqueles que têm jogador menos ou alguns jogadores da equipa B. Por isso a preparação do Lukebakio foi muito parecida com a do João Rego ou o Ivan Lima, todos a jogar por fora, por isso estamos preparados para qualquer um. A única certeza que temos é que o Lukebakio não joga, por isso tiramos o o foco e colocamos nas outras opções que podem jogar por fora».
Na temporada passada, Pedro Basto d’Oliveira enfrentou o FC Porto quando estava no Sintrense e afirmou:
«Se acreditamos que todas as experiências nos vão moldando, sim, sem dúvida. Tivemos de beber algumas coisas. Sentimo-nos mais do que preparados em alguns momentos. Nuns podemos ser mais corajosos, noutros mais humildes. Um dos principais objetivos de amanhã é sermos competitivos, mostrar a nossa identidade e aquilo em que acreditamos. Isso não pode mudar. Há pequenas coisas estratégicas e o jogo do ano passado pode ter dado algo mais para o jogo de amanhã».
Pedro Basto d’Oliveira deixou elogios a José Mourinho:
«Para mim, e acho que para todos, é um dos melhores de sempre. Marcou não só a minha geração, mas todas as anteriores, toda a gente viu que o é José Mourinho. O que é o pré e o pós do treinador de futebol e o que é o futebol com José Mourinho. Tem caraterísticas muito próprias. Não tem a ver só com o treinador, mas a maneira de ser. Um estratega nato, um líder nato em termos de comunicação, tem sempre os 22, 25 com ele. Há pequenas coisas que nós identificamos nas equipas de José Mourinho, especificidades e temos de estar preparados».
Pedro Basto d’Oliveira diz que o Benfica é «uma das melhores [equipas] do Mundo», ao falar sobre os duelos na Taça de Portugal:
«O ensinamento que a Taça nos dá muitas vezes – e já nos deu – é que uma equipa na teoria inferior, a competir no escalão inferior, mas a verdade é que não é. O que sinto é que se estivermos na máxima força, acreditarmos ao máximo no que trabalhamos, as coisas acabam por acontecer. Aqui é um bocadinho diferente, não estamos a falar só de uma equipa de escalão superior, mas de uma das melhores do Mundo. Acaba por ser uma oportunidade. Queremos mostrar-nos e aquilo em que acreditamos. Quem vier ver o jogo amanhã, do Benfica, mas especialmente do Atlético, que veja o Atlético. Essa é uma das coisas mais importantes».
Pedro Basto d’Oliveira foi questionado pelos maiores perigos e debilidades do Benfica:
«Muito difícil. Desde o início do ano temos 12 jogos, desde que José Mourinho entrou já tem 12 jogos, ou seja, o ritmo competitivo, logo aí, é completamente diferente. Não faz sentido falar muito das debilidades ou oportunidades. Olhamos para o jogo da mesma maneira, mas o tempo e espaço é muito menor. Na nossa preparação, olhámos um bocadinho para nós, o que podemos fazer de diferente e melhor, aquilo que nos está a faltar. Depois, a parte estratégica, com um bocadinho mais de humildade do que tem sido o nosso contexto, olhar para aí, mas é muito difícil dizer. E não sou eu que vou dizer quais as debilidades ou oportunidades do Benfica».
Pedro Basto D’Oliveira admite que gostaria de jogar na Tapadinha, sendo que o jogo vai ser disputado no Estádio do Restelo:
«Tentámos, todos queríamos jogar na Tapadinha. SAD, clube, jogadores, adeptos, equipa técnica, toda a gente queria jogar em casa, aquela que consideramos a nossa casa sempre, onde sentimos que estamos sempre mais perto de ganhar. Não sendo possível, o segundo objetivo era ter os nossos perto de nós, quanto mais melhor. Por isso, o Estádio do Restelo foi uma muito boa opção, a uma sexta-feira à noite, para nos sentirmos em casa e termos os nossos do nosso lado. Quando somos pequenos, queremos jogar com o estádio cheio. Acho que é bom para nós, ter mais olhos, principalmente dos nossos e das nossas pessoas. Se acontecer só temos a ganhar com isso».

