Ivan Baptista analisou o duelo da sexta jornada da fase de liga da Champions League Feminina. O Benfica defrontou o PSG no Estádio da Luz.
Ivan Baptista analisou o duelo entre o Benfica e o PSG da sexta e última jornada da fase de liga da Champions League Feminina. Duelo terminou com um empate por 1-1.
«Foi das nossas melhores exibições nesta campanha da Liga dos Campeões. Gostávamos que fosse mais longa, mas louvar as coisas boas que fizemos. Não é todos os dias que uma equipa portuguesa domina a vice-campeã francesa, com domínio territorial e a obrigar a baixar o bloco. Do lado de lá também algum perigo. Muito orgulho no que fizemos hoje em campo. Vão relevar as ausências de derrota, valoriza-se pouco o que fizemos na Europa. Tivemos uma equipa bem, que honrou a camisola, dominou uma equipa que é das mais fortes. Entristece-me que não se valorize o que as jogadoras fizeram em campo. Não conseguimos o apuramento, já sabíamos à partida».
«Sorteio da Taça de Portugal Feminina? Foco total no domingo. O sorteio foi hoje, focados nos quartos de final contra uma das equipas mais fortes [Torreense]. A sorte ditou que jogamos fora, tem sido assim este ano. Jogamos mais uma vez fora. Pensamos no domingo, a meio de janeiro pensaremos no Torreense para a Taça. Encaramos um jogo dificílimo, com jogo a meio da semana, num período congestionado. A equipa do Torreense vai ter semana limpa, sem jogo na Taça da Liga. Se passarmos, logo vemos quem apanhamos nas meias finais e final».
«4 substituições? Tenho de pensar no dérbi às 22h, as substituições foram às 21h30. É inevitável, as jogadoras que saíram têm exposição competitiva enorme, com minutos nas paragens FIFA e sem descanso ou gestão. Não tiveram esse descanso, entraram logo num período de cinco jogos em 15 dias. Estamos a acumular jogos atrás de jogo. Sem esta gestão, também o rendimento em jogo fica posto em causa. Quem entrou deu energia, ambição de acumular minutos. Não foi pensar o dérbi, mas na gestão individual. São jogadoras com exposição intensa a tempo de jogo, há que gerí-lo».

