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Final a final, assim se fez o campeão

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O texto desta semana descreve de uma forma geral qual foram os momentos marcantes da época do tetracampeão. Num ano onde voltou-se a provar que são os pequenos que roubam os pontos mais importantes aos grandes, o Benfica também foi uma das vitimas desse mais frequente fenómeno.

Começando por momentos que podiam ter sido fatais para a perda do inédito titulo não podemos esquecer as duas derrotas que marcaram a época até ao momento: na deslocação ao Estádio dos Barreiros a equipa de Rui Vitória trouxe na bagagem 0 pontos merecidos em combate, enquanto que os rivais conquistavam 3 pontos nos seus estádios, o Benfica perdia por 2-1 num encontro onde nunca esteve na frente do marcador. Além desta triste deslocação, a ida ao Estádio do Bonfim também não trás boas memórias. Num encontro onde Rui Vitória estava castigado na bancada, a falta de liderança no banco de suplentes foi notada em campo com o Benfica a voltar a não marcar em 90 minutos de jogo (quando é que tinha isso acontecido? Lá está, não me lembro). Nesta décima nona jornada, ao contrário do Benfica, os seus rivais cumpriam com os seus objetivos e conquistavam os 3 pontos que os adeptos exigiam. 6 pontos perdidos que poderiam ter dado o tetracampeonato mais cedo do que a data comemorativa.

Já se pensa no próximo Fonte: SL Benfica
Já se pensa no próximo
Fonte: SL Benfica

Terminando assim com os 2 pesadelos, vamos agora tratar da meia dúzia de empates deste campeonato. Se na deslocação ao Bonfim perdemos 3 pontos, na receção o Benfica também não triunfou e ofereceu 1 ponto ao Vitória de Setúbal. A segunda jornada do campeonato mostrava assim a primeira perda de pontos do Benfica deixando o Porto e o Sporting a ficarem a comandar o campeonato. O empate no Dragão acabou por ser negativo e positivo ao mesmo tempo: se por um lado perdemos 2 pontos, o ponto conquistado ao minuto 92 ofereceu-nos o momento mais marcante, para mim, da época inteira. Agradecer assim ao André Horta pelo cruzamento e ao Lisandro pelo cabeceamento que gelou o Estádio do Dragão.

Sete partidas depois chegava um dos encontros mais estranhos da época. O Boavista conquistava 1 ponto no nosso relvado num encontro que ficou marcado pelos 6 golos nos 90 minutos. O Benfica sofreu 3 na primeira metade e na segunda parte restabeleceu a igualdade de uma forma impressionante: 2 pontos perdidos de uma forma infantil. Na jornada 26 acontecia o que menos era desejável, o Benfica empatava a 0 na cidade capital do Móvel e oferecia ao Porto a possibilidade de colocar-se na liderança do campeonato, bastando aos azuis e brancos vencer o Vitória de Setúbal na Invicta. O que aconteceu? Obrigado ao João Carvalho por estragar a festa azul e branca. Repetiram-se depois dois empates frente aos azuis e brancos e aos leões de alvalade com o resultado de 1-1 na mesma partida. Ficam assim perdidos 12 pontos (só em empates) que podiam ter sido prejudiciais para o tetracampeão.

João Neves
João Neveshttp://www.bolanarede.pt
O João é benfiquista desde que se lembra. Nascido e criado em Aveiro, com uma experiência de cinco anos de vida em Moçambique, vive em Lisboa desde Agosto de 2015. A acompanhar os jogos do Benfica desde sempre e sem falhar a presença no Estádio da Luz pelo menos uma vez por ano, desde sempre que escreve textos pessoais acerca do Benfica e sobre o futebol em geral. Com coragem para defender e criticar o clube da Luz sempre que for preciso, tem mais interesse pela arte do futebol praticado do que pelas polémicas ou aspectos que mancham o desporto rei.                                                                                                                                                 O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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