Bate à porta um grande jogo. Aí está mais um jogo onde a rivalidade está marcada por um princípio quezilento. Era o ano de 1922 e o Sporting e o FC Porto tinham pela frente a disputa da finalíssima do Campeonato de Portugal. O FC Porto sagrou-se campeão, ganhou por 3-1. O Sporting Clube de Portugal zangou-se e o...
A rivalidade nasce no querer e da falta de querer. Aparece quase sempre depois de uma quezília; de um abuso ou de uma traição. Os dois grandes clubes de Lisboa entrincheiram-se na disputa aguerrida, não sem falta de aversão mútua, no princípio do século XX: o Sporting levou oito jogadores ao então Sport Lisboa. A resposta não se fez...
O Benfica da década dos 60 do século passado era composto por jogadores que entranhavam no coração dos adeptos. Os simpatizantes e sócios viam-nos aparecer e crescer, levados pela mão de Valdevieso, na “Ilha de Madeira” que ficava à sombra do Estádio José Alvalade. Era uma mina de talentos. Fazer uma lista significa esquecer-se de muitos e a memória...
Não se ouve outra frase, é a verdade; é o desejo, é a ambição da glória: "As finais são para ganhar…". Ninguém fala em jogar, maravilhar os espectadores; fala-se na ambição de ganhar. É a negação do velho conceito do desporto. Por isso, escrever sobre a final mais memorável do Europeu de Seleções é difícil e nunca se acerta, porque...
O passado toca na tecla da concorrência, que quer dizer variedade. No fim dos anos 50 e princípio dos anos 60 do século passado coabitaram em Espanha três extremos-esquerdos que faziam inveja. Repartiam-se nos dois principais clubes de Madrid. O cúmulo da situação era a condição de suplente de um deles, de Manolin Bueno, um extremo cheio de técnica...