Artur Jorge responde ao BnR: «Na posição de médio centro temos muita gente e muita qualidade»

Artur Jorge e Sérgio Vieira analisaram o encontro entre o SC Braga e o CF Estrela da Amadora. O Bola na Rede colocou questões aos dois treinadores.

O Sporting Braga derrotou o Estrela da Amadora por 4-2 na visita à Reboleira. Tanto Artur Jorge como Sérgio Vieira analisaram o jogo e a temporada dos dois clubes.

Eis as perguntas e as respostas na conferência de imprensa:

Bola na Rede: Zalazar apesar de não ter marcado nenhum golo nem assistido nenhum outro também, foi sem dúvida um dos melhores jogadores em campo este noite, contudo, ainda não realizou 90 minutos completos em jogos oficiais esta temporada. Tendo em conta este facto, sente que o jogador já está completamente ambientado à equipa ou ainda existem algumas arestas por limar?

Artur Jorge: «Tendo em conta a nossa realidade, e digo a nossa não só falando do futebol português mas também àquelas que são as nossas dinâmicas de Sporting Clube de Braga, a posição de médio centro é uma posição em que temos muita gente e muita qualidade, o que nos permite ter para essa mesma posição mais do que uma solução de qualidade. Portanto, o facto de jogar mais ou menos tempo tem a ver com aquilo que eu posso entender do seu desempenho e aquilo que posso querer em alterar, uma vez que podemos criar algumas dinâmicas diferentes a partir de jogadores de características diferentes também»

Bola na Rede: Depois deste encontro, o Estrela chega aos 4 jogos sem vencer e encontra-se assim numa zona complicada da classificação. No entanto, já enfrentou três dos principais candidatos ao título. Tendo isso em conta, como é que encara o futuro próximo da equipa?

Sérgio Vieira: «Se olharmos para aqueles que são os nossos objetivos e ambições na temporada, percebemos que a nossa missão e foco acaba por ser algo mais profundo, mais responsável, mais detalhista. É nas ações, é no que leva aos pontos e à classificação na tabela e perceber se vai haver sustentabilidade ou não. Nós estamos a ver, e vocês vêm de igual forma que a atitude que temos tido, a organização que vocês mencionam é inquestionável. São indicadores extremamente positivos e contra adversários, tal como mencionou, que lutam pelo título e que têm treinadores e estruturas mais cimentados.
Se nós formos a olhar para o copo meio vazio, não estamos a ser responsáveis. Nós, adeptos, jogadores, equipa técnica, estrutura, temos de olhar de uma forma positiva e ambiciosa para a realidade porque os tais indicadores são positivos. Se tivéssemos uma equipa morta, apática, sem ideias, completamente desorganizada, aí já seria eu que não estaria a fazer nada, já não era algo com que me identificasse, mas neste caso é o contrário. Eu acredito que, em qualquer equipa que eu esteja, deva existir a ambição da organização, do rigor, da vontade de cumprir com os objetivos, conquistar títulos, seja o que for. Temos de ver isto com energia, nunca esquecendo que há falhas claro.
Acredito que com o tempo e com esta forma de estar, de liderar que nós temos no dia a dia, com estes jogadores e com estas pessoas, o futuro vai ser muito risonho e nós vamos ser muito felizes, tal como fomos no ano passado
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Guilherme Terras Marques
Guilherme Terras Marques
Orgulhoso estudante da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, vê no futebol e na sua cultura uma paixão. É apenas mais um jovem ambicioso que sonha fazer do jornalismo desportivo a sua vida. Escreve com o novo acordo ortográfico

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