Carlos Carvalhal analisou a derrota do Braga diante do Benfica. Técnico respondeu à questão do Bola na Rede em conferência de imprensa.
Carlos Carvalhal fez o rescaldo da derrota do Braga diante do Benfica nos quartos de final da Taça de Portugal. O Bola na Rede esteve no Estádio da Luz e teve a possibilidade de colocar uma questão ao treinador dos arsenalistas.
Infelizmente, não nos foi concedida a possibilidade de colocar qualquer questão a Bruno Lage, treinador das águias.
Bola na Rede: Queria perguntar, em relação à vitória do Braga aqui para o campeonato, onde o Bruma na altura foi um perigo à solta, se o Carlos coloca também o Racic um um pouco para estancar o Bruma a jogar por dentro, do lado do Benfica, e queria também perguntar se sentiu o seu meio-campo algo perdido na primeira parte, especialmente o João Moutinho, algo que não é muito normal da parte do João?
Carlos Carvalhal: Não, não… Sinceramente não, porque primeiro o Racic jogou numa linha adiantada perto do Amine, perto do avançado, não jogou de forma alguma numa primeira linha do meio-campo. Nessa primeira linha do meio-campo estava o Gorby e o Ricardo Horta e o Racic eram mais jogadores de segunda linha do meio campo, a jogar mais perto dos avançados e a intenção era fazer as tais aproximações para depois explorar espaço nas costas e essas aproximações até foram bem feitas, o espaço estava aberto mas não conseguimos explorar bem. No entanto, quem fazia as coberturas ao jogo interior do Bruma era mais o Gorby, porque estava naquela zona quando pressionávamos à direita, e ajudava de certa forma o Vítor a fechar aquela zona lateral. Depois, respondendo à sua outra pergunta. O jogo do Benfica na primeira parte cresceu muito. Nós não tivemos grande capacidade para sair e o jogo ficou muito muito apertado, e obviamente depois com o jogo apertado e o Benfica com a agressividade e qualidade dos jogadores, juntamente com uma boa organização, tornou as coisas difíceis para nós. Quando nós começamos a ter mais campo aberto, toda a equipa melhorou, ou seja, conseguimos criar essas aberturas com o facto de o Fran ter estendido mais a bola do que o Amine por exemplo, também o Roger ajudou a empurrar a linha defensiva mais para trás, e às vezes estes movimentos de, digamos, amplitude ou de ganhar amplitude para haver mais espaço para depois se jogar e o futebol fluir. Portanto eu creio que foi mais isso que aconteceu na segunda parte e quem entrou, entrou muito bem no jogo foi acrescentar qualidade ao que já estávamos a apresentar.