Carlos Vicens deu uma entrevista. Treinador do Braga falou sobre vários temas, tais como as metas para a temporada e o mercado de verão.
Carlos Vicens, treinador do Braga, deu uma entrevista à Cadena Ser Maiorca, onde falou sobre vários temas. Um deles foi a presença nas quatro competições (Primeira Liga, Europa League, Taça de Portugal e Taça da Liga) e respetivas metas para a temporada:
«Estamos em 4 competições e somos a equipa portuguesa com mais jogos disputados. Sabemos que não é fácil chegar super longe em todas elas. Mas gostaríamos de voltar a jogar competições europeias na próxima época e nas diferentes competições chegar o mais longe possível. Obviamente seria um sonho ganhar a meia-final da Taça da Liga ao Benfica e disputar uma final. Mas qualificar-nos também para a próxima fase da Liga Europa, os oitavos, e quanto à distância para os 3 primeiros da Liga… Bem, primeiro temos clubes no meio, o Moreirense, Famalicão e Gil Vicente, e temos de nos aproximar deles primeiro, fazer o nosso dever na Liga e fazer uma boa temporada que nos permita ficar satisfeitos com ela».
Carlos Vicens falou sobre o mercado de verão e confirmou ter havido interessados por Gabri Martínez:
«Sim, houve interesse por Gabri, também no Brasil havia clubes interessados. Foi um verão marcado por uma lesão que teve no primeiro particular, uma entorse, e no seu melhor momento. Tem-se de conjugar uma série de fatores para que se consuma uma transferência. Ele é importante e não o queríamos oferecer. E o jogador sabia que no Braga poderia jogar na Europa League, há ambição na Liga. Mas ele não se sentia desconfortável aqui. Estamos muito felizes por não ter saído, porque é muito importante para nós e de certeza vamos conseguir extrair muito rendimento dele».
Carlos Vicens recorda saída de Roger Fernandes para a Arábia Saudita, mais concretamente para o Al Ittihad (treinado agora por Sérgio Conceição):
«Países como Turquia, Arábia fecham mais tarde. Tivemos uma operação financeiramente importante, mas perdemos um extremo [Roger Fernandes] que era importante para nós e ficámos sem margem de poder atuar. Há gente que se dedica a pensar isso, no melhor para o futebol internacional, e nós treinadores temos de nos adaptar ao que há».
Carlos Vicens disse que o Braga «é o quarto clube de Portugal» e abordou papel do presidente António Salvador:
«É um dos motivos para eu ter decidido vir para cá. Depois de ter saído do Manchester City, queria um projeto com ambição».

