O Sporting venceu o Marselha por 2-1 na Champions League. Fica com os principais destaques do jogo que se jogou 11×10 em toda a 2.ª parte.
Igor Paixão: Não há muitos jogadores no mundo em tamanho momento de forma. Encontrou no Marselha o local perfeito para se potenciar como o extremo incisivo e vertical que Roberto De Zerbi tanto aprecia. Teve demasiado espaço para correr e para se aproximar à baliza e, depois de duas tentativas, marcou um golaço com um remate de fora da área. Está a desenvolver-se a um ritmo louco.
Emerson Palmieri: O Marselha tinha o jogo na mão e o italiano até estava a ser dos elementos em maior destaque, permitindo multiestruturas através do desdobramento. Começava como lateral esquerdo, mas entrava por dentro, na meia esquerda, para permitir a Igor Paixão jogar aberto e ludibriar marcações. Num lance em que tudo quis, simulou um penálti e acabou expulso, mudando radicalmente o rumo das operações.
Geny Catamo: O jogo pedia o moçambicano, Rui Borges escutou e Geny Catamo marcou. Fez o 100.º jogo pelo Sporting, num percurso muito meritório e recheado de momentos em jogos grandes. Numa altura em que os leões estavam implementados no meio-campo adversário, a objetividade e desequilíbrio do extremo fizeram a diferença.
Gonçalo Inácio: Foi um dos beneficiados pela mudança completa do jogo na segunda parte. Assumiu-se desde trás pelo passe, descobrindo passes entrelinhas e apostando numa procura mais declarada do jogo interior, e encontrou situações para gerar desequilíbrios e superioridades. Nestes cenários, é um nome indispensável.
Pedro Gonçalves: Passou longe do jogo na primeira parte, acumulando lances de fraca definição e dificuldades na pressão, mas a superioridade numérica e a passagem para uma posição mais recuada, num treino para abrir blocos mais baixos, permitiu-lhe jogar de cadeirinha. Descobriu passes por dentro, deu seguimento às jogadas e continuou a ver o jogo de frente para definir.