Hugo Oliveira, treinador do Famalicão, falou sobre a grande penalidade assinalada no jogo frente ao Benfica.
Hugo Oliveira esteve presente na conferência de imprensa após o Famalicão perder com o Benfica por 1-0 na Primeira Liga. Um dos temas abordados foi a grande penalidade das águias, em que, inclusive, o presidente da SAD Miguel Ribeiro foi à sala.
«O jogo foi equilibrado, competitivo e tático. Não foi muito bem jogado, do ponto de vista da emoção dos jogos que os adeptos merecem. Tinha de ter um bocadinho mais de talento, de golpe de asa. E nesse sentido, poderia ter terminado no equilíbrio do resultado. Acabou por ser decidido num detalhe que acabou por pender para o lado do adversário. Quando saltamos, controlamos o que está à nossa frente, temos de abrir os braços. Quem foi contra quem? É a pergunta que deixo no ar».
«Está cada vez mais difícil ser árbitro de futebol em Portugal. Não desejo a ninguém ser árbitro de futebol em Portugal. É extremamente difícil. Primeiro, por todas as decisões a tomar em campo. Há sempre alguém que não está satisfeito. Depois, porque há sempre alguém que vem de cima com imagens televisiva do pára, arranca, anda para a frente, anda para trás, o frame. O movimento humano não é um movimento frame a frame, quem entende a perceção da televisão, do movimento, da imagem, sabe que no frame as imagens enganam. O movimento não é tão natural. Era uma daquelas situações em que tenho saudades de quando o árbitro tomava uma decisão. Há momentos do jogo em que os meus jogadores, eu, outros treinadores, outros jogadores, já não sabemos se é penálti», completou.

