João Diogo Manteigas, candidato à presidência do Benfica, garantiu não ter responsabilidade «direta» ou «indireta» sobre o que aconteceu na Assembleia-Geral.
João Diogo Manteigas, candidato à presidência do Benfica, rejeitou responsabilidade pelos acontecimentos na Assembleia-Geral. Em declarações à CMTV, o advogado contou a sua versão sobre o que se passou no Pavilhão da Luz:
«Não lidero movimentos, vou às assembleias gerais. Tive o gosto e a lisura de acompanhar o Doutor Mayer a uma AG, tinha medo que se enganasse na porta. Na penúltima vez que Luís Filipe Vieira foi a uma AG apertou o pescoço a um sócio, ontem foi a última e aconteceu o que aconteceu. Noronha Lopes está 50% correto».
João Diogo Manteigas garantiu que não «orquestrou» a saída dos sócios, enquanto Luís Filipe Vieira se preparava para falar:
«Não fui eu que organizei, não tenho responsabilidade nem direta e indireta. Não estou aqui para falar do passado. Luís Filipe Vieira foi desposto pelo Ministério Público e Rui Costa vai ser deposto pelos sócios no dia 25 de outubro. Agradeço a relevância que me dão, mas estou preocupado com terça-feira [Chelsea-Benfica]», frisou. Apesar de admitir que «o que aconteceu não dignifica o Benfica».
«Quando um sócio tem o direito à palavra, os outros têm do direito de não querer ouvir. Não posso ser responsabilizado pelos atos das outras pessoas. Não vi insultos. Quando os dois terços do Pavilhão saíram, fui ter com Noronha e perguntei se ele saía quando Vieira falasse e ele disse que não saía e, depois, o Martim disse-me a mesma coisa. Quando vamos ter com o Pereira da Costa [Presidente da Mesa da Assembleia Geral] origina-se uma situação, mas sem insultos», disse ainda.