Jorge Pereira deu uma grande entrevista ao Bola na Rede para falar da atualidade desportiva. O médio português de 27 anos falou de Renato Paiva e Lito Vidigal.
Jorge Pereira falou em exclusivo com o Bola na Rede e falou de Lito Vidigal e de Renato Paiva. Quanto ao treinador do Botafogo, destacou-o como o treinador que mais marcou a sua carreira enquanto jogador de formação:
«Na formação, sem dúvida o Renato Paiva. Já naquela altura tinha um nível tático como nunca vi, sou-te sincero. E estamos a falar de formação. Na altura não tínhamos noção do que ele realmente era, mas hoje em dia não me surpreende nada que tenha chegado onde chegou. A nível profissional, o Tiago Moutinho foi muito importante para mim na Sanjoanense. Deu-me a oportunidade de desfrutar mesmo do futebol. Eu gosto de jogar com bola no pé, de um jogo apoiado, e ele entendia isso. Nessa altura jogava com dois médios fantásticos, o Ruben e o Pedro Pinho, e nós os três desfrutávamos a jogar futebol. O mister criava as condições ideais para isso. E claro, não posso deixar de falar deste último ano com o mister Vítor Martins. Deu-me consistência, confiança, fez-me sentir importante na Segunda Liga, e isso conta muito. Taticamente é muito forte, tem uma visão de jogo muito clara e objetiva. É jovem, tem qualidade e acho que vai chegar à Primeira Liga, não tenho dúvidas disso», afirmou o médio português.
O médio português de 27 anos saiu ainda em defesa de Lito Vidigal:
«Acho que há uma ideia errada em relação ao mister. Muita gente pensa que ele só quer defender e jogar em transição. Mas a realidade é que ele apanhou uma equipa a lutar pela manutenção, e num contexto desses, seja na Primeira ou na Segunda Liga, ou até nas grandes ligas europeias, as equipas jogam pelo ponto. É mesmo assim. Claro que havia um plano estratégico mais defensivo, tínhamos de nos adaptar. Não era estar 90 minutos atrás da linha da bola, mas sabíamos que tínhamos de ser pragmáticos e jogar no erro do adversário. Tínhamos de ganhar pontos. Uma coisa que posso dizer é que, com o mister Lito, os jogadores dão tudo. Nota-se logo isso. Mesmo que só tenha estado connosco durante sete ou oito jogos, é um treinador muito intenso, exige muito e todos os jogadores dão a vida. No nosso contexto, acho que fez o que tinha de ser feito para mantermos o clube na Segunda Liga».
Lê a entrevista completa em baixo: