José Mourinho abordou o encontro entre o Benfica e o Bayer Leverkusen, válido pela quarta jornada da Champions League.
José Mourinho falou depois do encontro entre o Benfica e o Bayer Leverkusen, realizado no Estádio da Luz e válido pela quarta jornada da Champions League. A partida terminou com uma derrota encarnada por 1-0.
«A chave foram as oportunidades que criámos e não concretizámos. Começou cedo e foi durante todo o jogo. 21 remates à baliza, quatro ou cinco grandes oportunidades de golo e não foram isoladas no contexto. Foi uma equipa a jogar muito bem com bola e sem bola, com algum percalço em transição. A equipa controlou muito bem o jogo, mas na boca da baliza falhou. Dói-me o coração, um miúdo que fez um excelente jogo falhou no golo. A equipa foi até ao fim, eles meteram-se atrás com gigantes. Não somos uma equipa poderosa no jogo aéreo. Frustradíssimo com o resultado, satisfeito com a exibição»
«Exibição boa e completa. Só não é completa verdadeiramente, porque não fizemos golos. O que fizemos bem, preparámos para fazer bem. O que conseguimos com o Lukabakio, com o Pavlidis a baixar, controlámos o Grimaldo. Frustração enorme. Jogo muito bem conseguido. Se repetirmos este jogo, ganhámos 9 em 10».
«Ajax também sem pontos? Andamos a dizer que os jogos são decisivos desde que perdemos com o Qaarabag. Merecíamos mais no Chelsea, boa primeira parte contra o Newcastle, na segunda fomos atropelados, hoje merecíamos vencer. Faltam 12 pontos, temos de fazer 9 ou 10. Não estamos na corrida pontualmente, mas é possível».
«Arbitragem? Não quero discutir muito lances do jogo. Todo o antijogo que fizeram só há um culpado. Não é o treinador, os jogadores. É o árbitro que tem culpa. É difícil um árbitro dar um amarelo na primeira parte, só aos 89 minutos. Todos temos responsabilidades no jogo, da qualidade do jogo. A parte feia do jogo não é culpa do treinador nem dos jogadores. Infelizmente conheço bem o árbitro, não tem grande paixão por mim, eu também não tenho por ele. Não perdemos pelo árbitro, mas pelos golos que não marcámos».

