Luuk de Jong é o mais recente reforço do FC Porto. Primeiros tempos foram misto de emoções para o avançado de 34 anos.
Luuk de Jong deu uma entrevista ao jornal neerlandês AD, onde abordou vários temas associados à sua realidade. O avançado do FC Porto falou sobre o misto de emoções dos primeiros tempos – de ser apresentado de surpresa à morte de Jorge Costa dias depois.
«Na altura, foi pura alegria, mas três dias depois estava no mesmo local, ao lado do caixão. Passámos pelo estádio para prestar a última homenagem e fomos ao funeral. Foi muito intenso e triste. Ele era um ídolo do clube, com apenas 53 anos, e sentiu-se mal enquanto trabalhava no nosso centro de treinos. Foi um momento marcante para todos nós. Devíamos começar o campeonato este sábado, em casa, contra o Vitória SC, mas o jogo foi adiado para segunda-feira à noite».
Luuk de Jong falou sobre a nova experiência na carreira:
«Procurava mais uma grande aventura. Um regresso, espero eu, à vida de que tanto desfrutei quando joguei pelo Barcelona e pelo Sevilha. Fui para o Sevilha com 29 anos, embora, na época anterior, tivesse praticamente fechado a ida para o Bordéus. O negócio caiu no último minuto. Desta vez, quis viver a experiência de ser jogador livre no verão, pela primeira vez na minha carreira, e ver que desafios isso traria, especialmente na minha idade».
Luuk de Jong admitiu que Francesco Farioli teve uma grande importância na sua contratação:
«Ele disse-me que, tal como no Ajax, também no FC Porto tinha um plantel jovem e precisava de líderes. Falou-me da importância de criar um ambiente de família fora de campo, organizando saídas e momentos de convívio. Gostei da abordagem. Disse ainda que, na época passada, o fiz chorar quando ganhei o campeonato com o PSV e que queria ser feliz comigo esta temporada».
Luuk de Jong revela que rejeitou abordagens da MLS e que já chegou a ponderar jogar no México:
«Clubes da MLS fizeram abordagens, mas rejeitei-as. Há anos, ponderei jogar no México, parecia-me uma grande aventura. Mas, agora, com dois filhos pequenos, não quero estar do outro lado do mundo com a minha família separada. Oito ou nove horas de viagem para nos vermos é demasiado».