Martim Borges Coutinho Mayer deixou a porta aberta para a sua candidatura às eleições do Benfica.
Martim Borges Coutinho Mayer deixou aberto o caminho para se candidatar às próximas eleições do Benfica. O neto do antigo presidente das águias, Borges Coutinho, falou sobre o tema:
«É um dia difícil para o universo benfiquista e em relação a isso, a seu tempo e muito em breve, terei novidades para anunciar. Acho que agora é importante focar no essencial, que é esta crise profunda de identidade de um clube que tem milhões por esse mundo fora e que amam esse clube sentem e, portanto, deixava isso para muito breve, acho que vou ter boas novidades para falar sobre isso», afirmou à TSF.
Martim Borges Coutinho Mayer deixou também críticas para a comunicação do Benfica:
«Acho que o Benfica deve ter mais voz, acho que o Benfica deve ter muito mais peso no futebol português. A Taça foi um reflexo da falta deste peso e desta força, dado que estamos a falar do maior clube nacional, de um dos maiores a nível internacional, com uma dimensão social absolutamente extraordinária. E eu acho que se poderia fazer muito melhor, acho que o Benfica tem de liderar dentro e fora de campo. Essa realidade tem-se vindo a esbater já há bastantes anos, inclusive de uma forma mais profunda na identidade e na cultura do clube. Estamos numa fase em que pode haver o avançar para outro ciclo e, portanto, isso é o que eu penso do tema».
Ainda assim, Martim Borges Coutinho Mayer recusou críticas gratuitamente a direção atual liderada por Rui Costa, ainda que admita que o balanço não é positivo:
«Para todos os efeitos, independentemente de eu estar muito insatisfeito com a performance do clube, eu não caio no erro de criticar gratuitamente só por criticar. O Benfica tem todas as condições para fazer mais, para fazer melhor. E, portanto, acho que esse deve ser o caminho que todos os sócios do Sport Lisboa e Benfica devem querer. E, portanto, com eleições este ano, estando a perfilar-se várias alternativas, acho que devem olhar para cada uma das propostas e perceber qual é que é a proposta onde isto existe e qual é que é a proposta que possa avançar para um novo ciclo no clube. Eu acho que não há nenhum sócio do Sport Lisboa e Benfica que não sinta que o nosso clube está para ganhar sempre. E isso não aconteceu. Não só não aconteceu, como esteve muito longe de acontecer. Portanto, os resultados e as vitórias são aquilo que objetivamente interessa. Não tendo acontecido conforme deveria, o balanço desportivo, pragmaticamente, não foi bom», atirou.