Martim Mayer foi entrevistado pelo Bola na Rede. Candidato à presidência do Benfica deu a sua visão sobre o futuro dos encarnados.
Martim Mayer é candidato à presidência do Benfica. Antes das eleições, que se realizam a 25 de outubro, o empresário foi entrevistado pelo Bola na Rede para falar da sua visão para o futuro dos encarnados e da sua proposta. O candidato deu a sua visão quanto à centralização dos direitos televisivos.
«Em relação aos direitos televisivos, já representaram 56% das receitas do Benfica há não muitos anos, agora é que têm vindo a descer, mas continuam com mais de 40% das receitas do clube. Está a ser cometido um grande erro. Com a centralização dos direitos televisivos, ou quem paga a centralização é um novo investidor ou o Benfica. A Liga não está a procurar um parceiro estratégico que traga capacidade de investimento à vista e produto estratégico para vender melhor o futebol português. Sem entrar dinheiro fresco à larga escala, 300 ou 400 milhões de euros, quem vai pagar a fatura da centralização dos direitos televisivos é o Benfica. Todos estão em conluio contra o Benfica. O Sporting porque a única coisa que quer, do ponto de vista relativo, é ganhar ao Benfica e conseguirá fazê-lo neste modelo, o FC Porto porque tem urgência de receber receitas e está altamente flexível para negociar desde que o encaixe das receitas seja rápido e os outros 15 clubes porque comparando a situação anterior com a situação futura têm uma grande vantagem. Quem paga tudo isto? O Benfica. Qual a forma do Benfica não pagar isso? Ser o Benfica a exigir a entrada de um investidor estratégico que traga dinheiro para investir no futebol português, para melhorar a infraestrutura dos clubes que assim precisem e que, ao mesmo tempo, sustente no curto prazo as receitas do Benfica e dos nossos dois rivais, para que não seja o Benfica a custear todo o processo da centralização», explicou Martim Mayer.
Lê toda a entrevista de Martim Mayer.