Martim Mayer comentou a saída de Bruno Lage do Benfica e a iminente chegada de José Mourinho ao clube. Candidato à presidência dos encarnados reagiu.
Martim Mayer reagiu ao momento conturbado do Benfica. Bruno Lage foi despedido por Rui Costa e José Mourinho está muito próximo de assumir as águias.
O candidato às eleições para a presidência do Benfica criticou a decisão tardia do despedimento de Bruno Lage e criticou o problema estrutural no comunicado. O nome deste «Special One só há um», é uma referência clara à possibilidade de José Mourinho assumir o comando técnico das águias.
Eis o comunicado de Martim Mayer:
«SPECIAL ONE SÓ HÁ UM: É O SPORT LISBOA E BENFICA
Chega desta mediocridade. Chega desta cultura de derrotas. Chega deste Benfica sem rumo. A inevitável decisão de despedir Bruno Lage peca por tardia. Já o tinha afirmado a 9 de Julho, quando questionado pela Comunicação Social no evento de apresentação da minha candidatura. Infelizmente o tempo deu-me razão. Era uma decisão tão óbvia que é lamentável que apenas Rui Costa não a tenha percebido. Se dúvidas restassem, o Presidente do Benfica limita-se apenas a reagir em vez de planear.
Mas o problema do Benfica é estrutural, é muito mais profundo do que o treinador, que não é mais do que um cuidado paliativo. Estamos a pouco mais de um mês das eleições e o que se pede a Rui Costa é responsabilidade. Faltam sete jogos até às eleições e temos de os ganhar. Tem de encontrar a melhor solução, que não só sirva para garantir as vitórias de que precisamos, mas também que considere que o futuro presidente do Benfica poderá ter outras escolhas e não se veja, assim, obrigado a ter de pagar cláusulas indemnizatórias.
É também importante perceber o papel que os diferentes candidatos têm neste processo, porque lançar rumores de nomes de reforços, e de hipotéticos treinadores, tirando fotografias na bancada de um jogo da Premier League com fins unicamente eleitoralistas é, sem dúvida, prejudicar os interesses do Sport Lisboa e Benfica. Desta forma, cria-se uma enorme instabilidade no plantel e na Estrutura.
Pelo que percebemos o que importa é a sede de poder e isso é inaceitável, não se defendendo assim os interesses do nosso Benfica. Haja coerência entre o que se diz e o que se pratica».