Martín Anselmi realizou este domingo a antevisão da partida do FC Porto frente ao Al Ahly, relativa ao Mundial de Clubes 2025.
Martín Anselmi falou com os jornalistas durante este domingo, de maneira a antever a partida do FC Porto contra o Al Ahly, válida pela terceira jornada da fase de grupos do Mundial de Clubes 2025. O técnico quer que a equipa limpe a imagem do último jogo:
«Não queremos passar pelo Mundial de Clubes com esta imagem. Sabemos que no Porto amanhã é um dia festivo, um dia importante para a cidade e queremos que a festa seja completa. Para isso temos de ganhar amanhã e dar-lhes essa alegria».
O argentino comentou que há vários pontos a mudar:
«Desde que cheguei aqui conheci um presidente que dedica todo o seu tempo ao FC Porto, que está comprometido todo o dia, sem folgas, sem férias, sem horários… e nós também. Para nós o FC Porto é o mais importante que temos. É importante fazer autocrítica a nós mesmos, perceber o que não estamos a fazer bem, saber o que nos falta… É preciso dar o murro na mesa, mas temos de saber que murro queremos dar, não dar por dar. Estamos a trabalhar todo o dia para dar esse murro na próxima temporada, mas o primeiro murro tem de ser na partida de amanhã. Encontrei um clube onde todo o corpo técnico, jogadores e staff têm muito claro o que é o FC Porto. Se não temos a humildade de criticar-nos e ver-nos o que temos feito mal não vamos encontrar soluções. Uma palavra chave é humildade. Temos de ter humildade para perceber o que não estamos a fazer bem».
Martín Anselmi assumiu que o FC Porto tem que pensar em si próprio:
«Creio que, para lá de pensar no adversário, temos de pensar em nós. Temos de competir de maneira diferente. Sentimos que no último encontro não competimos como queremos, tanto ofensiva como defensivamente. Temos o orgulho ferido e não é esta imagem que queremos dar. Temos uma oportunidade para reverter essa imagem, contra um adversário poderoso no continente africano, ganhou duas das últimas quatro Champions. Tem um bom treinador, tem jogadores dinâmicos… São tricampeões. Temos de fazer bem o nosso trabalho».
O treinador admitiu que não vê o futebol por sistemas:
«Sistema é uma palavra ampla. Não vejo o futebol por sistema, mas por modelo, essência. Num plantel muitos futebolistas são capazes de fazer o necessário. A equipa melhora o indivíduo e não o contrário. É evidente que vamos ter que incorporar tarefas novas, jogadores que nos vão dar algo diferente em diferentes partidas. Mas como disse, o essencial é a próxima partida e só depois pensar no que me estás a perguntar».
O técnico falou do seu futuro:
«Reconhecer se sou ou não capaz de fazer o meu trabalho, se sou ou não capaz de reverter ou não uma situação… É difícil ver-me rendido. Sinto-me tranquilo com o meu trabalho e do meu corpo técnico. Temos a consciência muito tranquila sobre darmos tudo pelo clube, sabemos o que nos falta, o que sabemos que temos de modificar para a próxima temporada».
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