O Benfica perdeu por 3-2 com o Qarabag na primeira jornada. Fica com os cinco principais destaques do duelo da Champions League.
Georgiy Sudakov: Não demorou a ter impacto no Benfica, a partir do corredor central, como já era esperado. Tem recursos técnicos no passe para abrir defesas e encontrar a melhor solução, consegue baixar para dar mais sustentabilidade e organização à saída de bola encarnada e oferece pausa a um meio-campo tendencialmente mais acelerado. É a partir do ucraniano que o jogo coletivo encarnado mais pode crescer.
Vangelis Pavlidis: O Benfica praticamente não tem ameaça ao espaço ou ataque à profundidade. Face às escolhas iniciais e construção do plantel encarnado, o grego acabou por viver no limbo entre o jogo em apoio e as diagonais de ataque ao espaço, tão necessárias para incomodar o adversário. Marcou numa destas.
Elvin Cafarquliyev: O lateral esquerdo é, dos locais, o melhor jogador do Qarabag. Tem fisicalidade no seu jogo, ataca o corredor e oferece constantemente soluções no espaço. É rijo nos duelos e, com bola nos pés, consegue trabalhá-la. O conjunto azeri procura a esquerda para gerar vantagens e tem no defesa uma ajuda.
Leandro Andrade: Se à esquerda o Qarabag constrói, à direita os azeris chegam. Não foi em lance corrido, mas o internacional cabo-verdiano tem um oportunismo de ouro numa equipa com estas características, a capacidade de transformar lances de perigo em remates vale por muito.
Bahlul Mustafazada: Exibição competentíssima do central do Qarabag. É traçado pela fineza e pela tentativa de controlo, mais do que pela estampa física ou agressividade nos duelos. Conseguiu ganhar vantagens com o posicionamento e, com bola, deu um tratado de segurança e qualidade. A assistência para o segundo golo fica na retina, bem como o corte nos descontos.