Pedro Proença comenta a possibilidade de a Taça da Liga ou a Supertaça serem jogadas no estrangeiro. Eis o que disse.
Pedro Proença deu uma entrevista ao Expresso, onde falou sobre vários assuntos relacionados com o futebol português. Um deles a possibilidade de a Taça da Liga ou mesmo a Supertaça ser disputada em território estrangeiro. Eis o que disse o presidente da Federação Portuguesa de Futebol sobre o tema:
«Temos de perceber que hoje o futebol é uma atividade internacional e que não se esgota no espaço e no território nacional. Portanto, quando são colocadas estas possibilidades, colocam-se porque… Quantos emigrantes é que nós temos na nossa diáspora espalhada por este mundo? Quando podemos realizar uma final deste tipo, seja a Taça de Portugal, a Supertaça, a final da Taça da Liga, num outro espaço, temos que perceber que o adepto português é a quem nós prestamos a nossa homenagem não só quando a nossa seleção joga fora, porque esse é o verdadeiro apoio – ainda agora, na Suíça, no apoio à nossa seleção feminina [no Europeu], foi verdadeiramente o nosso décimo segundo jogador»
«O projeto da internacionalização da própria marca, muitas vezes também, ocupa a responsabilidade de se pensar em e de se equacionarem tipologias e em modelos que possam, eventualmente, as finais serem jogadas em espaços internacionais. Aliás, aquilo que é feito por outros países em territórios que interessa estar», disse ainda Pedro Proença.
Questionado sobre entre a diferença de deslocar uma final da Supertaça para Paris onde há uma maior comunidade emigrante ou para o Médio Oriente, Pedro Proença garantiu que «não está a ser equacionado um território específico»:
«Falou-me em fazer e disputar finais em espaço internacional. Não sei em que território é que estava a falar, mas eu acredito que neste momento, e no que diz respeito às competições da Federação Portuguesa de Futebol, não está a ser equacionado um território em específico. O que tem que, muitas vezes, ser equacionado, é se vale ou se não vale a pena, quais são as vantagens e as desvantagens. Porque os nossos emigrantes também têm o direito a poder partilhar estas boas experiências das nossas equipas».