Roberto Martínez analisou o empate entre Portugal e a Hungria por 2-2. Treinador respondeu ao Bola na Rede em conferência de imprensa.
Roberto Martínez fez o rescaldo do empate por 2-2 entre Portugal e a Hungria. O Bola na Rede esteve no Estádio de Alvalade e teve a oportunidade de colocar uma questão ao selecionador nacional relativa às dificuldades portuguesas na partida.
Bola na Rede: Portugal teve algumas dificuldades defensivas neste jogo, quer na pressão, com a Hungria a encontrar espaços nas costas dos médios para conseguir ultrapassar a defesa com bolas mais longas ou no Szoboszlai, quer na defesa da área, com alguma incapacidade para vencer duelos. O que falhou defensivamente neste jogo e no cômputo geral, porque Portugal sofre quatro golos contra a Hungria?
Roberto Martínez: Acho que o jogo de hoje é diferente do jogo da Hungria. Na Hungria o primeiro golo foi no contra-ataque, o ponto forte da Hungria, e hoje parámos o contra-ataque muito, muito bem. Na bola parada, já falámos disso, a equipa é muito forte. Acontece. É um muito bom cruzamento e sofremos golo. O importante é reagir bem e reagimos bem. Controlámos o jogo, marcámos dois golos e a Hungria também é uma equipa com qualidade e com os seus objetivos. Faz parte do jogo. Os momento chave para nós não são os duelos nem o aspeto defensivo no geral, mas matar o jogo. Tivemos um período de 25 minutos onde levamos a bola ao poste, uma boa defesa do guarda-redes, duas ou três bolas na área. Era o momento para matar o jogo. Quando não o matas, fica uma ansiedade que ajuda o adversário a atacar mais. Bola longa, último terço, tudo podia acontecer. A segunda bola pode ajudar o adversário ou a nossa ação defensiva. Para avaliar o jogo, temos de jogar 90 e tal minutos igual. Não podemos jogar oito ou nove minutos no fim para jogar para os nossos adeptos e apurar. Foi um aspeto importante para nós sermos uma melhor equipa nos momentos em que o coração se mistura com o evento e o jogo.