Rúben Amorim esteve presente na conferência de imprensa de antevisão ao Sporting x Rio Ave. É a primeira jornada da Liga Portugal.
Rúben Amorim já fez a antevisão do Sporting x Rio Ave, o primeiro jogo dos leões na Liga Portugal 2024/25. A partida está marcada para as 20h15 no Estádio de Alvalade, com os leões a querer dar uma resposta depois da derrota com o FC Porto na Supertaça.
- «Foram dias difíceis, talvez os mais difíceis que já vivemos, porque é uma derrota e perdemos um título, mas principalmente pela situação em si. É difícil acordar durante esta semana e a primeira coisa que nos vem à cabeça é o jogo. Agora só temos de olhar para o jogo, esquecer o resultado, olhar objetivamente o que temos de melhorar e foi isso que fizemos. Trabalhámos vários aspetos e preparámos este jogo que é uma competição diferente. Nada como jogar novamente para curar essa situação. Foi talvez a situação mais difícil que tivemos aqui», começou por dizer Rúben Amorim.
Rúben Amorim questionado sobre se teve alguma conversa específica com algum jogador depois da Supertaça:
- «Semana difícil, um sentimento de uma equipa cada vez maior, que sente cada vez mais as derrotas. Foi um jogo que esteve na nossa mão. Não posso falar muito com os jogadores, porque uma equipa que está a ganhar 3-0 e depois há o 3-1, 3-2, 3-3 e 4-3… Acho que a grande responsabilidade é do treinador que tinha de fazer alguma coisa. Senti que a equipa estava bem e volto a dizê-lo, mas devíamos ter tido outra concentração num ou outro pormenor, como nos lançamentos. Não tive conversas especiais, fizemos a avaliação do jogo. Foi uma semana normal e seguimos em frente para o próximo jogo».
Rúben Amorim fala sobre a polémica com Nuno Santos em Aveiro:
- «A nossa grande preocupação é a Rita e sabemos que está a recuperar bem. Depois, aconteceu uma situação que é grave e podia ter tido consequências ainda mais graves e agora vão-se apontar vários dedos. A responsabilidade vai ser apurada, vamos deixar isso para os sítios certos. Houve um comunicado da Câmara Municipal de Aveiro e outro do pai, duas versões completamente diferentes. Dou talvez mais valor à pessoa que estava lá e que tem uma observação diferente. Não quero tirar responsabilidade do que aconteceu aos meus jogadores, mas não vou fazer como muita gente e crucificá-los sem estarem apuradas todas as situações. Nuno Santos? Basta vê-lo andar no corredor, a preocupação que tinha com a Rita. É um impacto grande na vida de uma pessoas, mais na Rita mas também nele, por causa do que podia ter acontecido. Estamos aqui para ajudar a família, não só na recuperação, mas também a volta ao estádio».
Rúben Amorim foi perguntado sobre o que o fez ficar no Sporting e aponta objetivo de ser bicampeão no Sporting:
- «Tudo. O que me fez ficar foi tudo, e depois também há razões pessoais sobre as quais não quero falar. Fiquei aqui, gosto de estar aqui porque o clube me quer e podemos fazer algo que só foi feito há 70 anos. É importante tentar fazer isso. O objetivo é ser bicampeão mas, como ficou provado na Supertaça, é difícil. Contrato, vontade de ficar e vontade do Sporting em ficar comigo. Foram essas as razões».
Rúben Amorim nega discussão de Gyokeres com companheiros no final do Sporting x FC Porto: «Não se passou nada. O Viktor não discutiu com os colegas. Às vezes começa a falar sueco sozinho quando falha um golo, e foi isso que se passou».
Rúben Amorim assumiu total confiança em Kovacevic e Debast e aborda novamente a Supertaça, após uma pergunta sobre substituições e devia ter sido mais rápido a alterar algo:
- «O falhanço do Viktor foi antes do 3-2, certo? Mas como não há remate nem golo, não entra nos dados. Essa é a grande oportunidade na segunda parte. Há um lançamento onde há as alterações, nós devíamos ter conseguido organizar mais rápido. Depois, o bloqueio de um jogador que está fora de jogo, dá golo. As trocas do FC Porto não tiveram troca. Houve trocas, lançamento e golo. Lançamento, fraca organização nossa, porque o Morita estava baixo e não saiu baixo, não nos organizámos. Depois há um golo outra vez. Quanto a mim, digam o que disserem, o FC Porto não estava por cima do jogo e achei que não deveríamos mudar. Vocês olham muito para as oportunidades, mas lembrem-se das do FC Porto. Há uma grande defesa do Vlad. Diga-me outra… O Marcus, num lance, tira o jogador da frente, e quando tem de isolar o Viktor, sai um passe alongado. Isso tudo aparece na minha avaliação. Eu disse que era difícil, porque precisei de ver o jogo várias vezes. O Quenda tinha evitado o golo do Galeno se tivesse feito outra coisa de maneira diferente. Passámos a semana toda a inventar lançamentos. Mas no jogo em si? Senti que não precisava de fazer muito. Estávamos mais perto do quarto golo, do que o FC Porto do 3-2. Essa é a minha opinião».
Rúben Amorim falou sobre o estado físico de alguns jogadores:
- «St. Juste ainda está a fazer tratamento e ainda está perto da família. O Nel está muito melhor e a recuperar bem. O Nuno Santos, apesar de psicologicamente abatido, está a recuperar muito bem e quer muito voltar. Precisamos muito dele, gostamos muito dele e faz muita falta à equipa».
Sobre o jogo com o Rio Ave, Rúben Amorim disse o seguinte:
- «O treinador é muito bom e mudou a forma de jogar na segunda volta do ano passado. Jogou com o Umaro a ala por dentro, mas a esticar muito o campo. Por isso é que acho que vai haver alguma coisa nova na equipa que nos pode surpreender. Mudaram as caraterísticas dos jogadores, têm mais jogadores de posse do que de velocidade. Têm saída a quatro com médio defensivo, são bons nas bolas paradas. Estamos preparados para tudo, mas queremos implementar o nosso jogo».
Por fim, Rúben Amorim esclareceu que está tudo bem com Francisco Trincão:
- «Não sei o que vos diga. Não tem nada, saiu do treino e foi para casa. Disseram-me isso hoje… Que saiu nas notícias que tinha sido operado, mas não. Não tem nada, está apto e pronto para nos ajudar a ganhar o jogo»,
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